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Salvar o planeta dá lucro
(Duda Teixeira)

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As emissões mundiais de dióxido de carbono, o principal vilão do efeito efeito estufa, aumentam à média anual de 2,5 % Há várias formas de ajudar na redução dessas emissões devastadoras para o clima global. Uma das mais promissoras é ganhar dinheiro para salvar o planeta. 0 Brasil é o segundo país com maior número de projetos para a venda de créditos de carbono, atrás da Índia. Nos últimos anos, empresas brasileiras venderam mais de 300 milhões de reais desses cretificados concedidos como recompensa por projetos de redução nas emissões de gases do efeito estufa. 0 potencial de faturamento nos próximos seis anos é estimado em quatro bilhões de reais, sem considerar os novos projetos que podem vir a ser criados, o que aumentaria mais o valor. A base desse negócio é um acordo assinado em uma conferência da ONU, em 1997, o Protocolo de Kioto, que tem a adesão de 189 nações. Para cumprir as regras uma empresa deve diminuir a emissão de dióxido de carbono até retornar aos níveis de 1990, ou comprar créditos de carbono de companhias dos países em desenvolvimento para compensar a poluição que sua atividade provoca. Esse mercado tornou-se milionário. O Brasil, por exemplo, tem o direito de vender os créditos da sujeira que deixou de fazer. 0s brasileiros estão bem colocados nesse negócio graças à experiência com projetos de redução de emissões - empresas nacionais foram as primeiras a registrar um projeto na ONU, em 2004 - e ao baixo custo de implantá-los aqui. A Rhodia instalou filtros na fábrica de Paulínia, em São Paulo, para evitar a liberação de óxido nitroso, produzido na fabricação de náilon. A substância é 310 vezes mais prejudicial que o gás carbõnico. 0s compradores dos créditos da Rhodia foram a Société Générale e banco IXIS(França), em março de 2006 e a Rhodia ganhou 140 milhões de reais. 0utro exemplo: a empresa Camil acumulou créditos com uma usina termelétrica em Itaqui, no Rio Grande do Sul, que usa a casca de arroz como combustível. Com isso, a empresa deixou de consumir energia gerada a carvão. A empresa BioHeat (Holanda), comprou em julho de 2006 os créditos da Camil e pagou 4 milhões de reais.



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