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Ópera: R. Wagner - Tristão e Isolda
(Site Rádio Antena2)

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SINOPSE/RESUMO:
“Tristão e Isolda” de Richard Wagner (Leipzig, 22 de Maio de 1813 – Veneza, 13 de Fevereiro de 1883). Sétima ópera do compositor, então com 52 anos. Libreto de Richard Wagner. Estreia em Munique, no Teatro Real, 10 de Junho de 1865.
Personagens: Tristão / Isolda / Brangânia, Aia de Isolda / Kurvenal, Escudeiro de Tristão /Um Jovem Marinheiro / Melot / Mark, Rei da Cornualha.
Antecedentes: Wagner escreveu o primeiro esboço do ciclo do "Anel" em 1848. Entre essa data e a data da estreia em Bayreuth iriam passar 28 anos. Durante esse período de tempo, os trabalhos no ciclo do "Anel" seriam frequentemente interrompidos e três novas óperas levadas à cena: "Lohengrin", "Tristão e Isolda" e "Os Mestres Cantores de Nuremberga". Em 1849, um ano depois desse primeiro esboço do "Anel", Wagner vê-se perseguido por motivos políticos, e é obrigado a refugiar-se, primeiro em Weimar, em casa de Liszt, e mais tarde em Zurique, numa casa cedida por Otto Wesendock. É aí que nasce um romance que irá estar na origem duma nova ópera – a ligação de Wagner com Matilde Wesendock, mulher de Otto. Com o eclodir do escândalo dessa ligação, desencadeado pela intempestiva Minna, mulher de Wagner, o compositor vê-se obrigado a deixar Zurique. Seguem-se estadias em Veneza e Lucerna. É nessas três cidades – Zurique, Veneza e Lucerna – que Wagner escreve essa nova ópera que referimos, "Tristão e Isolda". Numa carta a Liszt, Wagner diz ter escolhido o tema dessa velha romança medieval como forma de sublimação do seu próprio destino amoroso que, segundo ele, teria sido sempre sombrio. Os primeiros esboços de "Tristão" datam de 1857. A sua primeira apresentação pública teve lugar no Teatro de Ópera da Corte de Munique passados 8 anos – a 10 de Junho de 1865 – e isso graças à intervenção de Luís II da Baviera, que, um ano antes, oferecera a Wagner a sua protecção permitindo-lhe o regresso à Alemanha.
PRIMEIRO ACTO: O 1º acto passa-se no navio do cavaleiro Tristão que transporta para a Cornualha Isolda, uma princesa irlandesa que vai casar com o velho rei Mark, tio de Tristão. Ao compreender o fascínio que sentem um pelo outro, a princesa pede à sua aia Brangânia que prepare uma taça com veneno para dar ao cavaleiro. Tristão bebe e Isolda partilha com ele a bebida. Só que Brangânia enganara-se e, em vez de veneno, pusera na taça um filtro de amor preparado pela mãe da princesa, transformando-se a atracção nascente entre os dois jovens numa paixão mágica, irresistível. O êxtase dos dois é interrompido pelos gritos da tripulação, que anuncia a proximidade da costa da Cornualha.
SEGUNDO ACTO: O 2º acto passa-se nos jardins do castelo do Rei da Cornualha, onde Tristão e Isolda se entregam à sua paixão, quando são interrompidos pelo escudeiro Kurvenal que vem avisar o cavaleiro que Melot, um cortesão, havia descoberto o secreto amor dos dois e se dispõe a denunciá-los ao Rei. Mas esse aviso chega demasiado tarde: o Rei já sabe de tudo e acusa Tristão de traição. O cavaleiro admite o crime de que é acusado e dispõe-se a tomar o caminho do exílio. É então que Melot desembainha a espada e o fere gravemente.
TERCEIRO ACTO: A acção do último acto passa-se no castelo de Tristão na Bretanha. Gravemente ferido pelo golpe desferido por Melot, o cavaleiro entrega-se a uma tristeza profunda provocada pela separação da sua amada. Isolda chega. Vem tentar salvar Tristão através de poderes mágicos que possui. Ao vê-la, o cavaleiro arranca, delirante, as ligaduras que protegem a ferida, e cai morto nos seus braços. O Rei da Cornualha fora, entretanto, informado por Brangânia do que acontecera no navio com a troca involuntária das bebidas, e compreende que a paixão dos dois jovens se deve ao poder mágico duma poção, tomada, inadvertidamente, por ambos. Foi assim que se dispôs a perdoar-lhes partindo ao seu encontro. Só que Kurvenal, o escudeiro de Tristão, ao ver aproximar-se do castelo oRei com os seus homens, julga que vêm tomá-lo de assalto, e faz-lhes frente, matando Melot com um golpe fatal. Indiferente às palavras do Rei e de Brangânia, Isolda contempla, em êxtase, o cadáver de Tristão, até que, sucumbindo à dor, cai morta sobre ele.



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