BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


ONU admite o fim da amazonia
(Joao Tavares)

Publicidade
ONU admite o Fim da Amazônia > A segunda parte do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), que será lançada hoje em Bruxelas, fará referência a novos modelos de previsão de clima que indicam, no pior dos cenários, o desaparecimento de grande parte da floresta Amazônica até 2080 devido ao aquecimento global. O IPCC é uma entidade que reúne os principais especialistas do mundo para discutir as mudanças climáticas no planeta. O capítulo sobre América Latina, que será divulgado hoje, incorpora a produção científica mais relevante produzida na área desde 2001, data do último relatório do IPCC. Sem desmatamento Desde 2001, houve avanços nos modelos de previsão de clima, que ajudam a entender o impacto das mudanças climáticas na Amazônia. "Um deles, o do Hadley Centre, é catastrófico, pois mostra a floresta Amazônica desaparecendo até o ano 2080. Esse é um dos modelos que é discutido no IPCC", disse o professor Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Especialista em Floresta Amazônica, ele foi um dos editores que revisou as informações do relatório do IPCC sobre a região. Segundo ele, estudos recentes têm mostrado que o aquecimento da água do oceano Pacífico e fenômenos meteorológicos como o El Niño são cada vez mais frequentes desde a década de 1970. "No segundo relatório (do IPCC, divulgado em 1995), fica bem claro que o El Niño aumentou em frequência, desde 1976. Mas o IPCC não havia opinado sobre por que isso aumentou, embora vários trabalhos publicados indicassem que seja devido ao efeito estufa", diz Fearnside. "Agora esse último relatório é um avanço, indicando que a continuação do aquecimento global leva a esse aquecimento na água." Segundo o professor, os fenômenos do tipo do El Niño "enlouquecem o clima", provocando secas em diversas partes do mundo. A floresta Amazônica estaria entre os locais mais afetados, com recorrentes secas no alto do rio Negro. Etanol O sucesso do Brasil na produção do etanol, fonte de energia renovável, determinará o futuro dos combustíveis no planeta. Por extensão, o país pode vir a ter influência decisiva na progressiva redução de consumo do maior agente causador do aquecimento global, a queima de combustíveis fósseis. As convicções foram reveladas ontem em Bruxelas (Bélgica), pelo diretor do Programa de Alterações Climáticas da organização não-governamental WWF, Hans Verolme, cujo otimismo em relação ao Brasil só cede lugar a um temor de igual proporção: descontrolada, a produção de cana-de-açúcar pode acelerar a invasão e o desmatamento da Amazônia. "A questão é: qual será o impacto da produção de álcool na Amazônia? Nossa preocupação é o quanto à produção de cana-de-açúcar pode, por exemplo, avançar pela região de floresta e resultar em mais desmatamento", completou. (Agência Estado) Rede de pesquisa será implantada no país BRASÍLIA - O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, afirmou ontem que o governo deve criar em 30 dias uma rede de instituições de pesquisas para subsidiar as decisões brasileiras contra as mudanças climáticas. "Essa rede vai envolver pesquisa em vários temas de mudanças climáticas e vamos produzir resultados que vão contribuir para que o país possa tomar decisões em termos de contribuir para o não-agravamento das condições climáticas do país", explicou. Segundo ele, a rede será criada por meio de decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e é uma das medidas do plano nacional de combate às mudanças climáticas. A posposta está sendo elaborada por representantes dos Ministérios do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, e das Relações Exteriores. "A principal contribuição do Ministério da Ciência e Tecnologia é fazer estudos e pesquisas para gerar informações nessa área, para fazer simulações de mudanças climáticas no Brasil", explicou o ministro. De acordo com Rezende, a rede envolverá instituições de norte a sul do país, e será capitaneada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(Inpe), ligado ao ministério. O ministro explicou que o governo decidiu montar a rede, aproveitando as pesquisas já realizadas na área, após a divulgação do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, no início de fevereiro. O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas aponta para a elevação da temperatura terrestre até 2100, o aumento do nível do mar e a intensificação das catástrofes naturais. "Nós sabemos que as consequências do aquecimento global já afetam todos os países do mundo em termos de clima", afirmou. "Agora mudanças que tenham produzido, no caso do Brasil, prejuízos econômico, isso não sentimos ainda, mas se o mundo não mudar o curso dos acontecimentos nessa área vamos todos sentir em alguns anos". O ministro disse ainda que um "supercomputador" será montado no Inpe, para fazer as simulações.



Resumos Relacionados


- Aquecimento Global

- Terra Está Ficando Mais Quente

- Terra

- A Espiral Fatal Do Degelo

- CombustÍvel Alternativo No Combate Ao Aquecimento Global



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia