O Planejamento Estratégico de Longo Prazo 
(SILVA;  Gerson Gomes da. Artigos Científicos em Contabilidade. Disponível no site: www.ice.edu.br)
  
Entre tantas ferramentas à disposição do gerenciamento da res pública, o Planejamento Estratégico continua sendo imprescindível na execução de planos de ação que visem retornar da forma mais eficaz possível ao contribuinte, a prestação de serviços de qualidade, condizente àquele que suporta uma das maiores cargas tributárias do mundo. A cultura organizacional pública, cuja busca de superávits a deixava acomodada, cada vez mais vem incorporando a pressa do setor privado forçado em aportar novidades para alcançar sempre mais lucros. Diante disso, questiona-se: o Planejamento Estratégico conseguirá se manter como melhor opção na busca por resultados satisfatórios da organização pública?  O estudo em referência tem por objetivo realizar uma abordagem teórica sobre essas possibilidades. O sistema gerencialista, o qual agrega uma terminologia peculiar, de onde se extrai termos como “o estado inteligente”, “o governo empreendedor”, “o estado empresa” norteia seus administradores em seus órgãos descentralizados como meios de o governo chegar até o cidadão. Para a organização, o planejamento estratégico permite que se desenvolvam um sentido de direção, um conceito do futuro e uma forma de controlar aspectos deste nos quais a organização tem interesse. Seja ou não utopia, o planejamento estratégico gera as informações preliminares com as quais se pode avançar no planejamento de longo prazo para decisões organizacionais (Pennings et alii, 1985).   O planejamento estratégico oferece a possibilidade de melhorias significativas na administração e nos programas, mesmo sem elaborar um planejamento de longo prazo (Eadie e Steinbacher, apud Jr. e Hays, 1994: 59). As organizações públicas no Brasil passam por mudanças positivas, independentemente de quais esferas pertençam: municipal, estadual ou federal; e independentemente de qual grau de melhorias possa se mensurar. Sob os aspectos internos, movidas notadamente pelos problemas econômicos que impulsionaram maior número de servidores concursados e; sob os aspectos externos, um contribuinte mais exigente por prestações de serviços públicos de qualidade. Assim, ao encerrar as Considerações Finais do presente estudo, cujo cerne teórico utilizou-se de um “olhar externo”, baseado na experiência americana, entende-se que o Planejamento Estratégico de Longo Prazo em muito tem a contribuir para a Administração Pública brasileira. Com ele, as organizações públicas brasileiras se movem lentamente, porém, de forma segura e eficaz. 
 
  
 
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