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Absorção de água e proliferação de fungos em madeira de Pinus usada como embalagem para hortaliças
(Gilmar P. Henz; Flávio B. Cardoso)

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O uso de embalagens para frutas e hortaliças tem sido intensamente discutido na Brasil nos últimos anos, e a madeira ainda é o material mais utilizado, por suas inúmeras vantagens, como: custo unitário mais baixo quando comparada com plástico e papelão ondulado; sua alta resistência mecânica; possibilidade de reutilização; o fato de ser um material reciclável; versatilidade em construir caixas em diferentes formatos com pouca tecnologia.
O presente trabalho teve como objetivo estimar a absorção e aperda progressiva de água e o desenvolvimento de fungos em ripas de madeira de Pinus novas utilizadas na montagem de caixas do tipo “K” (que apresenta medidas externas paletizáveis em 1,0 x 1,2m) em três condições de umidade relativa. Para a realização do trabalho, adquiriu-se madeira de Pinus nova na CEASA de Anápolis – GO, com ripas selecionadas de tamanhos e aparência semelhantes, coloração uniforme, sem nódoas de crescimento e sem nenhum tipo de sujeira na superfície. No experimento deixou-se as ripas em ambientes de umidade relativas médias de 61%, 86% e 94% UR, o que fez com que a madeira absorvesse umidade, na indústria isso acarreta prejuízos como: aumento nos custos de transporte pelo aumento do peso das caixas e dificuldades na carga e descarga das embalagens. Para evitar-se esta absorção de água pela madeira, as hortaliças lavadas devem ser submetidas à secagem para o transporte; outras opções são o tratamento da madeira com impermeabilizantes, ou ainda, submeter a madeira à um corte no beneficiamento que desfavoreça a absorção de água.
Em outro experimento, ripas de madeira foram imersas em água e posteriormente incubadas, avaliou-se o crescimento de fungos na superfície da madeira. Os dois fungos predominantes Trichoderma harzianum e Rhizopus stolonifer não apresentaram uma grande ameaça do ponto de vista fitopatológico, causam mais danos à aparencia da caixa propriamente dita.
Com base nestas informações, pode-se inferir dados negativos quanto a umidade da caixa, pelo seu aumento de peso e o crescimento de microrganismos que afeta a aparência da embalagem.



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