Homens e Ratos
(John Steinbeck)
Homens e Ratos é a história de dois amigos, Lennie e George, que viajam de uma fazenda a outra, procurando por algum trabalho temporário. Entretanto, os trabalhos que eles pegam não duram muito tempo porque Lennie sempre os coloca, embora inconscientemente, em dificuldades. Lennie, como Benjy em o Som e a Fúria, é uma vítima de sua própria inocência em um mundo que explora os inocentes para benefício próprio. O retrato de Lennie de Steinbeck é de ternura e empatia. Na verdade, a natureza infantil de Lennie, que não entende a crueldade da sociedade, deve prender-se na atenção do leitor desde a primeira página. A relação entre Lennie e seu companheiro George é complexa, e o leitor fica inicialmente surpreendido pela maneira dura com que George fala a Lennie. Entretanto, é a força da amizade deles que os une e os deixa dependentes um do outro. A dependência de Lennie é como a de uma criança para com seu protetor, mas George é igualmente dependente de Lennie à medida que ele é a única pessoa em quem pode confiar implicitamente. Entretanto, é o mundo de fora e a característica menos bem-intencionada que o ocupa que destrói o escudo protetor que os homens criaram para eles. Homens com poder e desejo de lutar, mulheres com poder e desejo de manipular, esta combinação prova ser devastadora à medida que o romance atinge seu clímax. Por todo o romance Steinbeck procura retratar os efeitos da extrema pobreza e as situações que desesperam os homens dos anos 30 na zona rural da América do Norte. Ratos e Homens é um testemunho da beleza da amizade que tem o dom de resistir às crueldades de que a humanidade é capaz. Entretanto, o auge assustador do romance lembra o leitor que a luta pela sobrevivência é muitas vezes uma batalha perdida assim como a inocência de Lennie está extinta.
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