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Matrimônio Duradouro
(Sabryna Sanschez)

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Lídia Rosenberg Aratangy, 66 anos, psicóloga paulista e terapeuta de casais há mais de trinta anos declarou, numa recente entrevista a revista Veja (seção Entrevista - 21.03.07) que:" Ser feliz no casamento não significa ficar o tempo todo em estado de graças." Avalia que as pessoas continuam casando "para romper o véu da solidão e ser feliz", posto que "a expectativa seja atrapalhada por mitos como o do par perfeito, o do diálogo permanente, o da transparência absoluta." O entendimento quanto o matrimônio duradouro convém ressaltar por experiência própria, casada há 44 anos, Rosenberg releva que o casal passa por mudanças, evoluções e involuções e para que o casamento suscita e sustenta-se é necessário que haja a admissão das diferenças e a flexibilidade de ambos:” Eu não estou casada com a mesma pessoa e também não sou a mesma pessoa.” Contudo, o vínculo estático representa uma ameaça maior que a mudança conseqüente ou ocasionada.Desse modo, a necessidade de inovação conjugal cessa a relação repetitiva e automática que faz com que “os dois ficam viciados nas mesmas escolhas”, pondera. Afim de que o relacionamento não desabe na monotonia ou finde, o casal não deve abrir mão da sua individualidade, ou tornar-se egocêntrico e tampouco abdicar da própria vida e viver a vida do outro a aponto de virar reflexo do cônjuge, acarretando o desgaste da relação pela ausência de admiração – postura, segundo a terapeuta, mais tendente às mulheres: “No princípio, ele pode até gostar, mas com o tempo vai olhar para o lado e ver a própria imagem”.E ainda observa que embora “uma certa rotina é bem-vinda porque permite que você não tenha de fazer escolhas o tempo todo”, a mulher deseja ser surpreendido pelo seu parceiro, o que segundo a terapeuta explica a paixão incessante e oscilante: “A paixão não acaba. Ela acaba e volta. É preciso estar atento, porque a paixão depende da surpresa”.E conclui: o amor tem muitos canais pelos quais a esperança pode se expressar. O sexo é, sem dúvida, um deles, mas existem vários outros, como ternura, cumplicidade, lealdade. ” Se o propósito da mulher é fazer com que o homem não se esquive na hora de discutir a relação - olvidando a suposição de cobrança –Rosenberg sugestiona algumas táticas para o casal entrar em consenso e não em controvérsia: fazer as pazes, dizer o quanto gosta do cônjuge e depois dialogar.” Não se deve ter medo das divergências. Se o casamento for sólido o casal tolera uma palavra atravessada de vez em quando”, acrescenta. Embora ambos sintam-se vítimas e esperam que o outro seja “diagnosticado”, a terapeuta analisa que a mulher é a que mais procura ajuda no seu consultório com a queixa de praxe de que o parceiro não dialoga ou pela ausência de sexo. Rosenberg ressalva, também, que ninguém é culpado: “Culpa é coisa para onipotente, que tem o poder de fazer as coisas certas e não faz.” E salienta:” É fundamental lembrar que frustração é parte da bagagem humana, não um desvio de rota”. Logo, “depende de como é o pacto do casal, a mágoa da infidelidade pode ser superada”. E, ciúme não tem nada a ver com posse. E sim a ver com sentimento de exclusão”. E conclui:” O casamento só acaba quando o ressentimento é mais forte que a esperança de ser feliz”.Dentre uma das situações mais em ênfase que passou no seu consultório, Rosenberg relembra de um casal, cujo casamento de anos; havia muito amor e cumplicidade e padecimento: a morte ia separá-los :”Foi quando eu constatei que FELIZES PARA SEMPRE quer dizer fim. Entendi melhor porque as pessoas têm tanto medo da entrega amorosa. Quando dá certo, um vai ter de viver esse processo de perda.”



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