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Os Jogos da Vida
(Eric Berne)

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Consciência, espontaneidade e intimidade são os fundamentos da autonomia, concluiu o psiquiatra canadense Eric Berne, autor de vários livros, entre eles "Os Jogos da Vida". Nesta publicação, de 1964, Berne explica sua teoria dos jogos psicológicos, como um mecanismo através do qual os indivíduos evitam os comportamentos fundamentais para a autonomia, em função, basicamente, do seu aprendizado durante a infância. Na teoria de Berne, um jogo psicológico é uma unidade de relacionamento com lances repetidos e um desfecho previsível. Embora sejam relações consideradas plausíveis, possuem uma motivação oculta, uma espécie de truque. Este motivo obscuro oculta atende a uma outra parte do ego que não se manifesta claramente, mas que exige sua satisfação. É o caso, por exemplo, de mulheres que se casam com homens dominadores e creditam a eles grande parte do seu fracasso profissional. No entanto, quando o homem, por fim, desiste de tanto poder e permite que ela faça o que quer, ela paralisa-se ante as possibilidades. Segundo Berne, desde a escolha de companheiro com este caráter até a constante reclamação há um objetivo ulterior desta mulher. É como se a jogadora ao final dissese: "me proteja das dificuldades, mas não conte a ninguém; deixe que eu desfrute socialmente de dizer que sou capaz de muitas coisas e só não as faço porque você me impede". Na visão do autor, os jogos estão estritamente relacionados com o script de vida dos indivíduos e graças a eles, esse roteiro pré-determinado por escolhas feitas ainda na infância, é levado adiante. O destino previsto nos scripts poderá ser fatídico no caso de scripts dramáticos ou enfadonhos no caso de scripts banais, mas sempre limitantes ante as possibilidade de uma existência baseada na liberdade de decisões. Mas de onde vêm o aprendizado deste jogos? Segundo Berne, todas as crianças nascem com a capacidade de alcançar a autonomia, têm uma consciência vívida no aqui e agora, são altamente dispostas a trocar carícias positivas e verdadeiras com outras pessoas, e são particularmente espontâneas ante os acontecimentos da vida. No entanto, a educação tende a cercear estas habilidades. "Criar os filhos é basicamente ensinar quais jogos devem jogar", diz Berne. Em Os Jogos da Vida, o autor defende que para se alcançar uma vida plena é preciso recuperar esta capacidade de autonomia e com ela a plena liberdade de decidir. Enquanto estamos atrelados os jogos e aos scripts vivemos o que era esperado que vivêssemos, mas se conseguimos usar todo o potencial da nossa consciência, espontaneidade e intimidade, nos abrimos a uma existência única e mais feliz.



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