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O que é ser filha adotiva
(Lutadora)

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Com oito dias fui adotada. Minha mãe biológica? Dela nada sei. Dizem por aí que ela morreu. Eu? Não, nunca tive curiosidade de saber se morreu mesmo. Muito menos se eu tive um pai...Claro que tive! Um óvulo não pode se auto-fecundar! Mesmo se fosse produção independente, haveria um espermatozóide...Minha mãe adotiva é solteira. Deficiente. Portadora de uma doença rara chamada artogripose congênita. Ela teve muita sorte, meus avós puderam fazer o possível e o impossível para ela ter uma vida normal. Anda, trabalha, é festeira que somente ela!Deu-me tudo o que pode, inclusive uma formação. Sempre fui uma filha grata por tudo, e sempre a considerei minha única mãe, a quem amei incondicionalmente, e amo.Não serei hipócrita. As vezes não é fácil não poder conhecer as origens. Os motivos e os porquês das coisas. O porquê dos olhos castanhos e não verdes. O porquê disso ou daquilo.Se tenho gens disso ou daquilo outro... E é nesses momentos em que vem a crise...as dificuldades e a sensação da perda e do abandono. Afinal de contas, é assim que até mesmo a psicanálise nos trata: os filhos adotivos são frutos de abandono logo que nascem, e por isso têm dificuldades em lidar com perdas ao longo da vida...Sempre a mesma história. Devo alertar a todos que mesmos gratos pelo adoção, não fomos nós que escolhemos ser adotados...Simplesmente fomos.Apenas um desabafo.
Lutadora31/5/2007



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