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Ler e escrever, muito grande parazer
(madza ednir; beatriz cardoso)

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É necessário saber ensinar, é necessário saber perguntar. É importante saber com quem você está falando para que seja obtido sucesso na aprendizagem.
As autoras Beatriz Cardoso e Madza Ednir, colocam a importância de saber diagnosticar o aluno antes e durante o processo ensino-aprendizagem. São relatados acontecimentos como o da professora Marialva que, após perceber que o que sabia dos seus alunos eram informações vagas e que de nada lhe serviam, procurou saber através de questionários sobre a vida econômica e cultural dos seus alunos. Assim, a professora também descobre que as crianças sofrem influências de acordo com sua vida socioeconômica. As que vivem em um ambiente onde o convívio com livros, cadernos é maior, a tendência é que a criança tenha mais facilidade na aprendizagem da leitura e da escrita, e aquelas que pouco ou quase nunca abrem e/ou folheiam livros em casa ou de familiares tendem a mostrar um pouco mais de dificuldade na aprendizagem. Crianças que seus pais têm um grau mais elevado no estudo, e/ou um nível social mais alto, demonstram maior interesse e melhores resultados na sala de aula que aqueles em situação contrária.
Contanto, a professora tendo feito um diagnóstico correto, faria atividades possíveis de serem resolvidas pelos alunos, não as colocando aquém para alguns e além para outros. Tendo em vista que este diagnóstico não é somente no início do ano letivo, mas sim, durante todo o ano escolar, e de acordo com os objetivos que o professor deseja alcançar.
De acordo com as autoras, para que ocorra o processo de aprendizagem é necessário que haja esta avaliação sobre o aluno, e que o julgamento da mesma obedeça aos seguintes critérios:
I - Seu desenvolvimento em relação a si mesmo (é preciso saber de onde o aluno veio e qual o tamanho do seu percurso). Às vezes a escola se torna cega quando não olha quais são as “bagagens” trazidas pelos alunos, ignora muitas vezes a verdade dita por eles.
II - Seu desenvolvimento em relação ao grupo (como ele está inserido naquele grupo social que é a sua sala de aula).
III - Seu desenvolvimento em função de um parâmetro externo (o que o aluno domina no que diz respeito ao conteúdo).
É preciso que a escola tenha a função de garantir sempre o avanço do aluno, não deixando que o mesmo fique estagnado em relação ao ponto em que foi inserido na escola, e também servir como uma visão para um outro mundo em que a criança deseje chegar.

Conclusões sobre a obra

É um desafio para o professor, conseguir dialogar com alunos de perfis diferentes, tendo como objetivo fazer com que avancem em direção a um desenvolvimento intelectual cada vez mais sofisticado.
O capítulo 1 deste livro “Ler e Escrever, Muito Grande Prazer!” é claro, interessante, tratando de um assunto bastante discutido na educação.
As autoras trataram esse assunto com categoria, usando textos verídicos e que chamam a atenção de qualquer público que tenha por objetivo o desenvolvimento intelectual do aluno.
Concordo com as autoras quando dizem que às vezes a escola é cega, é como se usasse um tampão e olhasse apenas para frente, sem olhar para os lados ou para trás, deixando de lado as “habilidades” do aluno.







Referencias bibliográficas.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia de Trabalho Científico. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001



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