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Existencialismo segundo Kierkgaard
(andreia vb)

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O seu pensamento provem da análise ao seu interior, mas tem em conta os valor da tradição, e surge com uma filosofia “novidade”
Mesmo assim, é influenciado pelo conceito de ironia de Sócrates, pois considera-o o “precursor e patrono da filosofia da existência”.
O seu pensamento principal é o suporte do Existencialismo: “Não existe um projecto básico, para o homem verdadeiro, nem uma essência que define o homem, pois cada um se define a si próprio, sendo verdadeiro para si”.
Isto leva-nos à grande expressão chave do existencialismo: “No homem, a existência antecede à essência”.
Kierkegaard rejeitou o determinismo lógico de Hegel e enunciou a importância máxima de um indivíduo e das suas escolhas, tanto lógicas como ilógicas. Contudo, essa indeterminação e liberdade (livre-arbítrio) conduzem o homem a um permanente estado de angústia e, então, cada decisão será vista como um risco.
Ele define três principais tipos de vida que o homem pode optar: modo de vida estético (procura de prazer e satisfação no momento); ético (correcção e devoção perante o trabalho e família) e religioso (procura de Deus e consciência de fé).
Retomando a angústia, o homem pode acabar com esse desespero emergindo-se num desses modos de vida, como por exemplo através de encontrar o prazer e a sua inconsciência (estético) ou ignorar o seu próprio eu e interpretar um papel (ético).

A filosofia dos Estágios de Existência.
Foi influenciado por diversas áreas (belas-artes, filosofia clássica e moderna, teologia, etc.) e as suas reflexões acabaram por abranger um vasto pensamento e reflexão.
Quer encontrar uma explicação para a existência analisando-se a si e aos seus problemas, contudo, analisar o conteúdo da consciência não é suficiente e são necessárias ideias, entre as quais se irá estabelecer uma relação lógica. Através deste processo irão estabelecer-se os estágios de existência (link nas ligações relevantes).
Nesta "filosofia" existencialista, existe um conceito muito importante: Deus.
Em 1948 disse: “A totalidade do meu ser está transformada, mas a crença no perdão dos pecados significa crer que aqui no tempo o pecado é esquecido por Deus, que é realmente verdade que Deus o esquece”.
Acreditar em Deus era uma acção de fé, um compromisso com o absurdo. Quando alguém faz uma escolha é porque esse acontecimento significa algo para ela, tanto que pode até arriscar a sua vida por tal: “Então vive; vive inteiramente cheio de idéia, e arrisca a sua vida por tal; e a sua vida é a prova de que acreditar”.
Assim sendo, não são necessárias provas para se acreditar e ter fé. A fé, por sua vez, é impossível se houver provas e certezas, pois sem riscos não há fé. A fé encontra-se como oposição à razão.



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