O MÃO PELADA
(Márcia Batista)
Beto convida Justino, seu amigo, para ir alo local onde seu avô dizia ter visto o Mão-Pelada. Justino disse ao seu amigo que ia porque não queria deixá-lo sozinho, mas que ele não devia procurar assombração. No caminho, Beto viu “os dois olhos azulados do bicho”, mas continua andando como se estivesse enfeitiçado. Andaram entre matos e pedras até o fundo do precipício. Viu o Mão-Pelada novamente, caiu de susto, esfolou as mãos e o joelho, mas não desistiu. Ao atravessar a ponte velha e podre, esta se quebrou e Beto agarrou-se em um galho de árvore. Justino voltou para pedir ajuda, enquanto Beto ouvia de todos os lados urros, gritos e gemidos horripilantes e via os olhos de fogo de Mão Pelada, lá embaixo na água. Justino voltou com o pai de Beto e o encontraram desmaiado de susto e preso aos galhos e cipós. Justino desceu até lá, amarrou uma corda e o pai de Beto e de Justino puxaram a corda e o salvaram. Os olhos azulados ficaram faiscando na mata e o “vento carregou o cheiro adocicado do feitiço de bruxa má”. (O Mão-Pelada é representado por um monstro que persegue e mata por prazer. É um mito do folclore brasileiro dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso)
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