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Glicose e seu metabolismo
(Carol F)

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O principal hidrato de carbono presente nos alimentos é o amido, um polissacarídeo. Ao amido seguem-se a sacarose e a lactose, dois dissacarídeos. Enzimas específicas, tais como a sacarase, lactase, entre outras, presentes nas células com bordadura de escova da mucosa intestinal delgada, desdobram os dissacarídeos nos monossacarídeos: glicose, frutose e galactose. A deficiência dessas enzimas, a nível celular, pode provocar síndromes de má absorção intestinal do açúcar correspondente. Os monossacarídeos formados são absorvidos do intestino para a circulação sanguínea e atingem o fígado através do sistema porta. Os outros açúcares (que não glicose) por processos enzimáticos específicos se transformam, em sua totalidade, em glicose. Assim, a glicose é o único hidrato de carbono circulante no sangue. Outros monossacarídeos (frutose e galactose) podem, transitoriamente, ser encontrados no sangue, após a alimentação, mas são rapidamente transformados em glicose pelo fígado. Então, depois de formada, a glicose atenderá às necessidades energéticas imediatas do organismo. Ou será estocada no fígado e nos músculos sob forma de glicogênio. Como o fígado só pode estocar até 6% de seu peso em glicogênio, tais reservas ficam limitadas a, aproximadamente, 100 g. Nos músculos, a quantidade de glicogênio será equivalente a 2 ou 3% do peso da massa muscular. O excesso de glicose constituirá depósitos de gordura sob forma de triglicérides. A glicose se origina de três fontes: 1) da digestão dos polissacarídeos (amido) e a dos dissacarídeos (lactose e sacarose); 2) da conversão de ácidos aminados e do glicerol das gorduras em glicose; 3) da hidrólise do glicogênio do fígado. METABOLISMO DA GLICOSE O metabolismo da glicose no corpo é feito da seguinte maneira: após a degradação dos carboidratos até glicose, esta é absorvida e cai na corrente sanguínea que então a leva até o fígado onde é novamente absorvida. No fígado a glicose é fosforilada dando origem à glicose-6-fosfato (G-6P). A fosforilação ocorre para que não haja saída de glicose do hepatócito. O destino da G-6P poderá ser: a corrente sanguínea para que se mantenha o nível plasmático de glicose (glicemia); a glicogênese se há excesso de consumo de carboidratos, sendo, portanto, uma forma de depósito; a conversão em piruvato (glicólise aeróbica ou anaeróbica) quando está havendo consumo de energia ou ainda o ciclo das pentoses para que ocorra a produção de NADPH e ribose (nucleotídeos). Escreva o seu resumo aqui.



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