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Empreender é Viver
(Ana Maria Leandro)

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Empreender é viver... Um amigo estrangeiro naturalizado me disse certa vez que: "viver é empreender... e viver no Brasil é empreender com emoção. Todos os absurdos aqui são possíveis; as leis que regem a economia no mundo inteiro, nem sempre valem neste paraíso". Não, ele não estava falando de corrupção. Ao contrário; como eu ele entende, que a corrupção, ou qualquer ato lesivo à coletividade é a pior incompetência empreendedorística humana. Porque o corrupto ainda que tenha sucesso financeiro imediato, projeta a médio e longo prazo a falência da nação onde vive. E uma nação falida é o berço da miséria, onde não é possível adormecer em paz. Ricardo Semler demonstra com detalhes, em seu livro "Você ficou louco?", que é possível reinventar uma empresa e ter sucesso no Brasil. Sem grandes recursos capitalizados, mas investindo na competência de inovar, o empresário "Virou a própria mesa" (sua primeira obra literária), transformando um passado de sucesso, mas com expectativa de extinção na virada do século, na maior apoteose mundial de crescimento mercadológico contemporâneo. Parece um conto de fadas. Mas não é um conto de "fadas"; é uma história de "coragens". Perseveranças, crédito no "ser humano" e certeza de que nele nascem as idéias. Por mais que evoluam os arsenais tecnológicos, o homem será sempre a matriz das idéias. Computadores, pelo menos até então, podem operacionalizar, mas não pensar. Isto ainda é privilégio humano. Eles funcionam através de programas estabelecidos por "pessoas". Embora nos pareça que estão invadindo espaços humanos, isto não é verdade. A grande realidade é que ao ser humano estão destinadas ações muito mais elevadas. É a força da mente, essência que nos aproxima da Gênese Divina, que precisa ser cultivada na competência de empreender. Executivo estressado não é executivo de sucesso, porque sucesso implica em "qualidade de vida". Como disse Roberto Shinyashik, "Sucesso é ser feliz". Ser infeliz é incompetência. Incapacidade de tirar do ser humano o que ele tem de melhor; de achar saídas novas nos conflitos e de construir na crise a "oportunidade de virada". É consenso mundial, que o Brasil foge a estereótipos estabelecidos e consegue separar a questão política de sua governabilidade, mesmo que haja dissonâncias éticas no processo. É como se o povo dissesse: "está bem, conserta isto e vamos em frente..." Mais ou menos como naquela música: "um sonho a mais não faz mal..."; desde que naturalmente, se busque torná-lo realidade. E assim, o país "deitado eternamente em berço esplêndido", de repente acorda para provocar um segundo turno, só para mostrar que está desperto. Não adianta, entretanto, ninguém querer tirar proveitos intempestivos do quadro, porque essa gente aprendeu a comparar palmo a palmo, o passado e o presente. Para o futuro, que a proposta não se constitua de meras palavras e confrontos. Pois de briga de rua e tiros perdidos bastam os problemas da segurança; aos quais, aliás, queremos soluções e referências comportamentais. Por isto, este é um país "empreendedor". Compreenda-se, que empreendedores devem ser tanto os empregadores, como os empregados. E também o "voluntário", este ser humano especial, dedicado a uma causa pela melhoria do todo. Alguém capaz de ver "além"; de eliminar preconceitos históricos e apontar soluções novas para antigos problemas. Quem não for capaz disto estará fadado à exclusão do mercado; e também as empresas, que não empreenderem neste sentido. O Brasil e qualquer país do mundo precisa de "empreendedores", politicamente, socialmente e empresarialmente falando.



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