Maturidade, a matéria pendente
(Pia Orellana)
"estamos acostumados a medir nossos filhos segundo seu desempenho acadêmico. Cobramos as notas com uma importância exagerada, enquanto seu desenvolvimento integral costuma passar despercebido. Não é raro depararmos com jopvens ingressando na vida profissional com uma ampla gama de conhecimentos e grandes lacunas no seu crescimento pessoal". Na nossa atual sociedade de massas muitos alcançam a maioridade mas com cabeça de criança.A maturidade pode ser analisada partindo-se de diferentes perspectivas, que se alcança com o passar dos anos e que se refere ao desenvolvimento físico, cognitivo e emocional. Uma das suas possíveis definições é a capacidade de adaptação do indivíduo. Flexibilizar conhecimentos aplicando-os às novas situações. No entanto, obter um comportamento maduro é um grande desafio para pais e educadores e para o próprio interessado. Seu caminho não é fácil: requer a prova do tempo e do sofrimento. Em relação aos pais, sua principal tarefa é o envolvimento na educação de seus filhos. Entender que cada filho é diferente e deve ser educado individualmente. Vários jovens tem pouco contato com os pais, homens de êxito profissional, que chegam tarde em casa e nos finais de semana se dedicam a dormir e praticar esportes. Quando há contato com o pai, o tom autoritário é excessivo... Este tipo de comportamento pode criar um déficit de referencial masculino. Em relação aos professores, com a massificação da educação, este deixou se ser o mestre. São poucos os que integram conhecimentos e valores e ainda são exemplo neste sentido. "A solução é recuperar a amizade entre pais, filhos, professores e alunos".É possível corrigir o imaturo, conviver com ele, ajudá-lo a prevenir problemas e guiá-lo. Se a falta de maturidade é emocional, há medidas práticas como dar pequenas responsabilidades em casa, conversar com ele, assistir telejornal com ele ou outras atividades que o façam perceber o mundo em que vive."O segredo está em não confundir maturidade com rendimento acadêmico,nem restringir a avaliação dos alunos às notas. Não se trata de estabelecer qualificações ao desenvolvimento pessoal mas de fomentar a integridade dos alunos e dar espaço a suas distintas habilidades".
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