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O Codigo da Vinci - Um Engodo. Cond. de Ed Hindsonb - Reitoria da Liberty University - Lynchburg/VA
(Adalbam)

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O livro "O Código Da Vinci prende o leitor com uma história excitante de aventura e intriga, fazendo-o acompanhar seus personagens numa louca incursão pela Europa à medida em que procuram indícios da verdadeira identidade de Jesus Cristo. O enredo gira em torno de uma série de indícios ocultos nas obras de Leonardo da Vinci, que pintou "Mona Lisa" e "A Última Ceia". O romance apresenta da Vinci como membro de uma sociedade secreta chamada de "Priorado de Sião", as quais também pertencem Sir Isaac Newton, Victor Hugo e Claude Debussy, que teria deliberadamente escondido a "verdade" sobre Jesus e Maria Madalena do resto do mundo durante séculos. O romance envolve a história de Robert Langdon, um simbologista de Harvard, e uma criptógrafa francesa chamada Sophie Neveu. Juntos, eles teriam encontrado uma série de vestígios criptografados que revelam os "segredos" do Cristianismo: que Deus seria uma mulher, Jesus teria descendentes e que Maria Madalena seria divina, escondidos numa série de documentos secretos chamados de "Documentos do Santo Graal". Dan Brown tece uma narrativa com grande poder de entretenimento, mas perigosamente blasfema, em O Código Da Vinci. Ele afirma que Maria Madalena seria o Santo Graal (o cálice de Cristo), que ela e Jesus seriam os progenitores da linhagem merovíngia de governantes europeus e que ela estaria sepultada sob a pirâmide invertida de vidro no Louvre. Engano intencional - O romance descreve o Cristianismo como uma gigantesca conspiração baseada numa grande mentira (a divindade de Cristo), onde os apóstolos seriam nada mais do que opressores patriarcais que teriam suprimido a adoração à "divindade feminina". Na verdade, o livro descreve os Evangelhos do Novo Testamento como produtos humanos de machos chauvinistas anti-feministas que teriam procurado reinventar o Cristianismo para oprimir as mulheres e reprimir a adoração à deusa. A agenda feminista é ostentosa por todo o romance, alegando que a igreja primitiva, dominada por homens e liderada por Pedro, teria se voltado contra Maria Madalena após a morte de Jesus e provocado sua fuga para a França (a antiga Gália). Então, o imperador Constantino teria convenientemente deificado Jesus a fim de consolidar seu controle sobre o mundo. ". É verdade que a igreja medieval distorceu verdades básicas da mensagem simples do Evangelho. Mas foi vários séculos depois da época de Cristo e dos apóstolos que ela acrescentou idéias como a salvação pelas obras, a veneração de santos e a importância de relíquias sagradas, como o chamado "Santo Graal" – o cálice de Cristo. Distorção diabólica - Em comparação ao livro O Código Da Vinci, o filme "A Última Tentação de Cristo" parece ameno. Na realidade, o enredo de O Código Da Vinci é uma combinação de secularismo ostensivo com feminismo hostil. O livro assevera que o próprio Da Vinci, um cientista brilhante e pintor renascentista, estaria ciente da verdade sobre Maria Madalena e a teria representado como João, sentado próximo a Jesus em sua "A Última Ceia". O romance deixa a impressão de que Maria estaria retratada na pintura de Da Vinci como a esposa de Cristo. Ele também afirma que Pedro estaria fazendo um gesto ameaçador em direção a Maria como se estivesse tentando eliminar a influência feminina da Igreja. Na realidade, de forma nenhuma Maria Madalena aparece no quadro! Os personagens de Brown "lêem" na pintura aquilo que eles querem ver – a feminização do Cristianismo. Não há nada no registro bíblico sobre a Última Ceia que indique a presença de mulheres nessa refeição. Também não há qualquer indicação nos Evangelhos bíblicos de que os discípulos guardaram o cálice de Cristo, pedaços da cruz ou quaisquer outras relíquias religiosas. Não é o cálice no qual Jesus bebeu que nos salva, tampouco lascas da cruz onde Ele morreu. O sangue que Ele derramou naquela cruz, simbolizado pelo cálice, é a verdadeira base para nossasalvação. Desafio decisivo - Não tenho idéia de quais são as convicções religiosas de Dan Brown, mas posso dizer-lhes com certeza que não são baseadas em crenças cristãs ortodoxas. Em alguns aspectos, O Código Da Vinci é mais uma acusação à nossa geração do que ao autor do livro. Quando estava entrando na adolescência, nos anos 60, eu ficava continuamente chocado pela ingenuidade de meus pais, que acreditavam em tudo que liam no jornal só porque estava escrito ali. Nunca lhes ocorreu que as reportagens e editoriais eram redigidos por pessoas com agendas pessoais e políticas. Eles haviam crescido numa época em que se acreditava naquilo que se lia, não importando quem era o autor. O mesmo é verdadeiro, e até ainda mais, para a televisão e o cinema. Da mesma forma como muitas vezes expliquei essa realidade para a geração de meus pais, advirto a atual geração: não acreditem em tudo que vocês lêem em um romance ou vêem em um filme!



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