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Assassinatos na Academia Brasileira de Letras
(Jô Soares)

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(Veja outros artigos tão interessantes quanto este no site http://adalbertoantunesdemelo.blogspot.com) Assassinatos na Academia Brasileira de Letras é o terceiro romance de Jô Soares. Para quem não se lembra, os outros  ‘O Xangô de Baker Street’, e ‘O homem que matou Getúlio Vargas’.   A trama se desenrola em clima de mistério, diante da perplexidade e da comoção causada pela assassinato de quatro imortais. É designado para investigar o caso, o agente Machado Machado (que nos remete ao fundador da Academia, Machado de Assis, de quem – aliás – o policial é devotado admirador) , que, ao  longo da investigação descortina diversas passagens  épicas e cômicas,  passando  por diversos personagens históricos e marcantes.   Ai, na mistura da realidade ou ficção, no enredo de fatos reais e imaginários, aliando o dia-a-dia real, assim como todos os rituais dos imortais, que o autor remete o leitor ao exercício do discernimento para a devida elucidação.  O paradoxo é que em se tratando de imortais, o moto é a morte desses mesmos imortais, passando por situações extremamente hilárias.   Lê-se no comentário de José Julio (Fanze Costa): ...”Numa delas, logo no início do livro, descreve as  características fétidas de um imortal que morre no sepultamento de outro imortal. O personagem, com o sugestivo nome Aloysio Varejeira, consegue exalar um tremendo mau cheiro que, simplesmente por insinuar um discurso, cria em torno de si uma imensa roda de pessoas aterrorizadas por seu ‘bafo de dragão’, ou pela sua ‘boca de esgoto’. As aventuras sexuais em que o policial intelectual se envolve são todas cômicas, especialmente quando engole o brilhante que era carregado no umbigo de uma das madames por ele inquirida. ...Os assassinados são descritos, todos, como desprovidos de condições ‘adequadas’ para vestir o fardão de imortal. dos imortais assassinados é senador, e nordestino), e que se abriu a um cineasta.   O livro possui as características de ironia fina, e de crítica a uma sociedade mascarada. A ironia de Jô Soares é carregada de sarcasmo, e soa como uma forma alternativa de tecer uma crítica muito bem construída. Um gozador: é talvez a melhor forma de tipificar o autor. Mas um gozador cáustico. Um gozador que faz rir na medida em que ridiculariza hábitos, imagens, personagens sociais, costumes... E os momentos em que o leitor não resiste e cai em uma grande gargalhada são inúmeros, o que parece indicar que a obra atende bem a seu objetivo de ser uma fonte de prazer. Neste sentido, o livro não parece direcionado a um público específico, afinal, todo brasileiro guarda um pouco de ironia em si”.



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