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MC5
(Carlos C. de Andrada)

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MC5 Carlos C. de Andrada A banda, surgida no final dos anos sessenta (começaram a gravar em estúdio e fazer shows em larga escala em 1967), tinha cinco membros. Fazendo um estilo de rock inédito até então, misturou no seu som o rockabilly tradicional dos anos cinqüenta com o Hard rock que já começava a surgir na segunda metade dos sessenta. Instalada em Detroit e com a formação de dois guitarristas: Wayne Kramer e Fred ‘Sonic’ Smith; o baixista Michael Davis; o baterista Dennis Thompsom e o vocalista e letrista Rob Tyner, começaram a fazer aparições como banda principal nessa cidade e arredores no começo de 1968. Logo mais a música “Kick Out the Jams” já se tornava um sucesso na região, mostrando a fúria, energia, arranjos simples e uma letra característica do Punk rock. Realmente a banda foi o maior precursor deste gênero e pode ser considerada a primeira a entrar nas paradas com músicas assim, na fórmula totalmente punk. Os integrantes desde o começo se envolveram com drogas e críticas explícitas à polícia e aos políticos, antes mesmo da gravação do primeiro disco. O álbum que leva o título de seu primeiro hit foi gravado ao vivo em 1968 e lançado no ano seguinte, e puderam excursionar por todo seu país, Estados Unidos. As músicas foram muito bem gravadas e mixadas no vinil, mostrando a grande energia e criatividade, sempre com bom humor e visual cafona dos músicos. Nos dois shows de onde foram tiradas as músicas, com casa lotada, a abertura para anunciar a banda ficou por conta de um doido de pedra chamado John Sinclair, na verdade o auto proclamado empresário e orientador espiritual do grupo. Num discurso alucinado, reivindicando uma nova vertente religiosa para a turma, que misturava hinduísmo, taoísmo, budismo, sexo livre, paz na terra e não sei mais o quê, preparou a platéia para o que estava por vir. Em 1970 lançaram o segundo disco, com músicas mais rápidas e excelente produção. “Back in the USA” é considerado um dos melhores LPs de Rock de todos os tempos, e sem dúvida essa foi a época em que fizeram mais shows e viagens. As drogas pesadas e extravagâncias sexuais giravam em torno de suas vidas nesse período. Excursões nacionais e uma mini turnê européia se seguiram, chamando atenção de público e crítica, principalmente da juventude mundial, além dos protestos e veementes discursos contra a atitude regrada da sociedade americana. Odiados pelos moralistas radicais e puritanos fascistóides, idolatrados pelos insatisfeitos, que eram sufocados e oprimidos pelo sistema, faziam sempre apresentações memoráveis e corajosas por onde passavam. O MC5 não só tinha um estilo próprio e inconfundível, mas também uma filosofia baseada em religiões orientais, liberação sexual e reação a qualquer tipo de repressão, preconceito e intolerância. Poucos competiam com a banda em criatividade e menos ainda os igualavam em contestação e combatividade. Mick Jagger se impressionou tanto com a banda que teria dito a Keith Richards que os Rolling Stones, comparados ao MC5, tinham que parar de tocar e re-aprender tudo.



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