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ISS (Estação Espacial Internacional)
(Desconhecido)

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No seguimento das operações da Mir russa, do Skylab dos Estados Unidos, e do planejado Columbus europeu, a Estação Espacial Internacional (International Space Station, ou simplesmente ISS) representa a permanência humana no espaço: tem sido dirigida com tripulações de número não inferior a dois elementos desde 2 de Novembro de 2000. A cada rendição da tripulação, a estação recebe ambas equipes, bem como um ou mais visitantes.
A ISS envolve diversos programas espaciais, sendo um projecto conjunto da Agência Espacial Canadiana (CSA/ASC), Agência Espacial Europeia (ESA), Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial, Agência Espacial Federal Russa, NASA e Agência Espacial Brasileira AEB.
A estação espacial encontra-se em órbita em torno da Terra a uma altitude de aproximadamente 360 quilómetros, um tipo de órbita tipicamente designada de órbita terrestre baixa (na verdade, a altitude varia ao longo do tempo em vários quilómetros devido ao arrastamento atmosférico e reposição. A estação perde, em média, 100 metros de altitude por dia). A estação orbita a Terra num período de cerca de 92 minutos; a 1 de Dezembro de 2003 completou mais de 33.500 órbitas desde o seu lançamento.
A estação é servida primariamente pelo Vaivém Espacial (no Brasil: Ônibus Espacial) e pelas unidades Soyuz e Progress. Ainda se encontra em construção, embora já tenha sido palco de experiências científicas. Actualmente a estação tem capacidade para suportar tripulações de três elementos. Até 2004, todos os membros da tripulação permanente provinham dos programas espaciais russos ou norte-americanos. No entanto, a ISS já foi visitada por muitos outros astronautas, muitos deles de outros países (e, curiosamente, por quatro turistas espaciais).
A construção da ISS irá depender de mais de 50 missões de montagem e utilização. Destas, 39 são assistidas pelo Vaivém Espacial. Adicionalmente a estas missões, aproximadamente 30 missões Progress serão necessárias para providenciar a logística. No final, a ISS estará a operar com um volume de pressurização de 1 200 metros cúbicos, uma massa de 419 000 quilogramas, 110 kilowatts de potência, e uma estrutura de suporte de 108,4 metros de comprimento, com módulos de 74 metros e tripulações de 6 elementos.
Segundo a configuração de 2003, a estação tinha de massa 187 016 kg, 425 metros cúbicos de espaço útil, 73 metros de envergadura, 52 metros de comprimento e 27,5 metros de altura. Foram necessários 16 missões norte-americanas do Vaivém Espacial e 22 missões russas. Destas últimas, 8 foram tripuladas e 14 não tripuladas. A construção necessitou de 51 caminhadas no espaço, 25 das quais a partir do vaivém, e 26 a partir da própria ISS. No total, o tempo das caminhadas no espaço foi de 318 horas e 17 minutos.
A 1 de Dezembro de 1987 a NASA anunciou os nomes das quatro companhias norte-americanas que conseguiram contratos de cooperação na manufactura das componentes para A ISS: Boeing, General Electric, McDonnell Douglas e a Rocketdyne Division of Rockwell.
A primeira secção foi colocada em órbita em 1998. As duas peças seguintes foram adicionadas antes do envio da primeira tripulação, que chegou à estação a 2 de Novembro de 2000 e consistia nos astronautas William Shepherd (EUA) e dois cosmonautas russos, Yuri Gidzenko e Sergei Krikalev. Decidiram designar a estação espacial de "Alpha", embora o uso do nome estivesse restrito à missão.
A ISS tem tido uma história problemática. Inicialmente planeada como uma "Estação Espacial Livre" da NASA, assim promovida pelo Presidente Reagan, mostrou-se demasiado dispendiosa. Após a Guerra Fria, foi retomada como um projecto conjunto entre a NASA e a Rosaviakosmos russa. Desde essa altura o seu custo tem-se mostrado muito superior ao projectado inicialmente pela NASA, além de atrasado. Em 2003 ainda era incapaz de acomodar uma tripulação de sete, consequentemente limitando a quantidade de ciência passível de se realizar, o que também não beneficia as relações com os parceiros europeus no projecto. Em Julho de 2004, a NASA concordou em completar a estação até ao nível de suporte de 4 membros e ao lançamento de secções adicionais como o módulo japonês de experiências. Enquanto a NASA continuará a gerir a construção, a Rússia irá continuar o lançamento e recolha das tripulações de e para a estação.
Após o acidente Espacial do Columbia a 11 de Fevereiro de 2003, e a consequente suspensão das missões com estas naves, ainda permanence alguma incerteza sobre o futuro da ISS. A sua construção está praticamente suspensa dado que as componentes principais são tão pesadas que não podem ser colocadas no espaço com o auxílio das naves actualmente em serviço. Por exemplo, o módulo do laboratório da Agência Espacial Europeia, o Columbus, apesar de concluído, não pode ser lançado em órbita. Entretanto, as rendições da tripulação estão a ser efectuadas pelas naves Soyuz. A partir da Soyuz TMA-2, duas equipas de astronautas foram transportadas, no lugar das tradicionais equipas de três elementos.
Esta medida de contenção lançou em aberto a possibilidade do foguetão Energia (russo) ou do vaivém espacial Buran voltarem ao serviço. Contudo, apesar da hipótese do Saturno V poder voar uma vez mais, a realidade é que o equipamento destas duas naves foi recolocado ou mesmo corrompido desde a separação da União Soviética.
A possibilidade de colisões a velocidades muito grandes de detritos espaciais é considerada uma ameaça a longo prazo para a Estação Espacial Internacional. Uma solução proposta pela NASA e outros consiste num laser. No entanto, permanece a preocupação que uma proposta deste tipo possa contrapor os tratados existentes acerca de armamento laser no espaço.



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