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O Suicidio
(Joana)

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Antes de começar a abordar aspectos, como o que pode levar ao suicídio, que sinais devemos estar alerta, de que modo podemos ajudar as pessoas, qual a situação desta problemática em Portugal, entre muitos outros aspectos. Acho importante começar por definir o que é afinal o suicídio?... ideação suicida?... tentativa de suicídio?...
A ideação suicida envolve os pensamentos a respeito ou planos para o suicídio.

As tentativas de suicídio constituem quaisquer actos contra a própria pessoa que poderão levar à morte caso não sejam previamente interrompidos, ou que foram tentativas mal sucedidas. Dentro destas há autores que definem também gestos suicidas, sendo a tentativa de enviar um sinal de que algo está errado, sendo que pretende chamar
“a atenção” (uma forma de pedir ajuda...) em vez da destruição real de si mesmo. O suicídio consumado..., pode então ocorrer depois de todos os sinais de alerta, mais evidentes ou não, não terem sido levados em consideração ou com a importância devida. (Stuart e Laraia, 2001).
Pode-se dizer então, tal como Liberal e Azevedo (1997) nos diz que “(...) o suicídio é um problema especialmente humano…, pois se é verdade que determinados animais se envolvem em confrontos especialmente violentos, mesmo sabendo que existegrande probabilidade de morrer, isso não é prova de que esse animal está a cometer suicídio.”

Então o que define verdadeiramente suicídio?... Enquanto que no exemplo anterior, o animal está agir instintivamente, reagindo a um estímulo externo que se encontra determinado no seu padrão genético de relação comportamental, o comportamento definido por “Suicídio”, implica um acto premeditado, com perfeito conhecimento das consequências físicas que dele advêm, pelo que poderá dizer-se que o suicida, no momento de agir, sabe o que vai resultar da sua conduta. “A organização Mundial de Saúde (OMS) definiu suicídio como acto deliberado realizado por um individual que sabe, ou espera, que este lhe seja fatal.” (Queiroz, p.1, 2004) Essa conduta é em geral pensada como um acto violento, mas positivo do ponto de vista do suicida. (Stengel, 1980)
O suicídio parece ser um acto muito pessoal, mas o relacionamento social desempenha um papel muito importante na definição causal bem como na determinação das consequências do mesmo. Muitos dos actos deste tipo (tentados ou consumados), não são mais do que um pedido de ajuda, com o objectivo de potenciar a eficácia apelativa. Tal como já referi anteriormente ao definir “gesto suicida”, penso que é aqui que está a essência do acto suicida, um pedido de ajuda “diferente”.
De qualquer modo, não se pode encarar o suicídio como um acto de descrença, desaprovando-o indignadamente e resumir a uma forma simplista as suas causas, porque
aí, corremos o risco de ser confrontados com a não resolução do problema e ao mesmo tempo com a incapacidade de detectar precocemente uma situação potencial de risco.
Começar por pensar que alguém que pretende por termo à vida, ou está psiquicamente doente, ou não dispõe de armas suficientemente capazes para combater a agressão social e/ou familiar do dia-à-dia. Talvez seja uma forma de iniciar uma abordagem no sentido da compreensão e auxilio na resolução do problema. (Liberal e
Azevedo, 1997)



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