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John Coltrane - Ballads
(John Lester)

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Chaïm
Perelman, pensador francês, dizia que o discurso perfeito é aquele
capaz de persuadir o auditório universal. E a gente fica pensando: num
discurso perfeito podemos utilizar uma linguagem que serve para mentir ? Segundo
Umberto Eco uma linguagem que não serve para mentir não serve para
dizer a verdade, ou seja, é uma linguagem que não serve para nada..Falácias
e paradoxos estão bem aí, em todo discurso perfeito, mesmo que nossos
olhos, ouvidos e cérebros não percebam. Vez ou outra, em jazz, surgem
discursos sinceros, honestos, alinhados à Ética de Aristóteles onde o
silogismo clássico não permite aventuras, blefes ou seduções. Um desses
momentos lúcidos do jazz é marcado pela gravação do disco Ballads, de John Coltrane, muito criticado por especialistas em mentir. Puro,
honesto, sincero: eis um discurso perfeito, daqueles que seduzem o
auditório universal de todas as épocas e lugares. Gravado entre 1961 e
1962, com McCoy Tyner (p), Jimmy Garrison (b) e Elvin Jones (d) -
Impulse MCAD-5885 .



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