Resumo de Jerusalém de ouro - Wambert Di Lorenzo

Há três mil anos(ano 1000 a.C.), Jerusalém foi conquistada pelo rei Davi que, tomando-a dos jebuzeus, tornou-a capital do seu reino. Proporcionalmente à sua história, o país cananeu teve pouca experiência como estado. Depois da queda do Império Romano do 0riente, foi colônia turca, passando por um breve período como reino cruzado, retornando ao Império Romano até a sua queda na Primeira Guerra Mundial, tornando-se entãp, possessão britânica. Após Após tantas perseguições, na Inquisição e no Holocausto, a sobrevivência dos judeus é um mistério de resistência, fé, esperança e amor a tradições milenares. A partir de 585 a.C., a Palestina foi colônia babilônica, persa, grega e romana, respectivamente, culminando com a total destruição de Jerusalém e a expulsão dos judeus da sua terra na chamada Diáspora. 0s judeus, mesmo depois da Diáspora, ou Dispersão pelo mundo, ocorrida no ano 70 da era comum, estiveram sempre ligados à Terra Santa. Palestinos eram os judeus que moravam lá. Existem testemunhos de cristãos, muçulmanos e judeus que mostram que o único povo que viveu, ininterruptamente na terra de Israel (Palestina) foi o povo judeu. Depois da queda do Império Romano do 0riente, foi colônia de vários grupos muçulmanos, como omíadas, seljúcidas, bérberes, e finalmente, foi colônia turca por quatrocentos anos, passando um breve período como reino cruzado, retornando ao Império 0tomano até a sua queda na Primeira Guerra Mundial, tornando-se, então, possessão britânica. A Palestina se tornou um deserto, as únicas tentativas para torná-la uma terra habitável partiram dos judeus. No movimento sionista, iniciado no século XIX, houve o caminho inverso da diáspora. 0 sonhado "lar nacional judaico" foi promessa dos bitânicos, que com essa promessa conseguiram da Liga das Nações o Mandato Britânico sobre a Palestina. Mas, não cumpriram com a missão de devolver aos judeus a sua terra, e ao contrário, entregaram a um príncipe árabe quase 80% da terra destinada aos judeus, que é hoje a Jordânia. E mesmo o que sobrou do que deveria ser o lar nacional judaico foi mantido após sangrenta luta pela independência, de um pequeno povo que enfrentou seis nações árabes, além dos árabes palestinos, que não aceitaram Israel nem aceitaram declarar sua própria independência! A guerra dividiu Jerusalém em duas. Sua prefeitura, propositalmente, conservada crivada de balas, é a imagem da resistência de um período em que, mesmo nos tempos de paz, os soldados jordanianos atiravam nos civis no lado israelense. Só em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Itzhak Rabin, como "Novo Davi", reconquista Jerusalém, tornando-a, de novo, capital. Jerusalém é a única capital do povo judeu. Israel jamais abrirá mão da "Cidade de Davi". É lá seu centro político, cultural, histórico e religioso. Como cristão estou à vontade para dizer: Jerusalém é dos judeus. A nós, cristãos e muçulmanos, cabe venerar o que o Apocalipse descreve com tanto esplendor. Pretender mais do que isso é usurpação!

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