Resumo de GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

As nossas crianças estão perdendo uma fase muito importante em suas vidas a adolescência. Meninas na faixa etária de 10 a 14 anos estão ficando grávidas e com isso pulando fases. Tanto do sexo feminino quanto do masculino. Esta é uma característica de vários países, e aí se inclui o Brasil. As causas são o início cada vez mais precoce da atividade sexual e a primeira menstruação, que também tem ocorrido mais cedo na vida das jovens.Mais do que a falta de informação, o medo de assumir a sexualidade e a falta de espaço para discussão de valores no seio de suas famílias. Antes a família se reunia no jantar para conversar sobre os mais diferentes assuntos incluindo a educação sexual, hoje esse hábito não faz mais parte da rotina familiar, o tempo ficou tão escasso entre pais e filhos que a mídia passou assumir o papel de educador, e com uma desvantagem muito grande, ela não esclarece ás principal dúvidas retiram à essência a pureza dos jovens. Na verdade, a mídia aguça o desejo e as levam as a experimentar a vida sexual e com isso a gravidez precoce. Perdidas entre o "não pode" dos pais e o "faça" autoritário que impera na mídia, as adolescentes raramente conseguem alguém para ouvir seus conflitos e medos.
Não bastam as escolas esclarecerem nossas adolescentes quanto os métodos anticoncepcionais disponíveis. O estranho é que, assim como as desinformadas, elas engravidam quase que com a mesma facilidade. A informação, nesse caso, é necessária, mas não é suficiente.Identificar-se e imitar os outros enquanto procura identidade própria. O adolescente é idealista, artístico, generoso, pouco egoísta e também exatamente o oposto: egoísta, calculista e autoconcentrado. Muito mais do que a falta de informação, a gravidez na adolescência está ligada às características próprias dessa fase da vida. A onipotência do "comigo não acontece", a impetuosidade do "se der errado, depois agente vê o aborto esta latente nisso", a busca de identidade no "se eles acham que isso é certo, eu faço o contrário", a energia de "vamos ver o sol nascer depois à gente vai direto para aula”. Junte a estas atitudes o pouco ou nenhum diálogo com a família, além da angústia do conflito entre o desejo e as conseqüências, para que a gravidez aconteça. Depois o argumento mais ouvido é: “não pensei que fosse engravidar”.
Diálogo, franco e aberto com os pais, é a maior prevenção, por outro lado, os responsáveis devem saber com quem os adolescentes estão se relacionando, infelizmente ainda estamos em uma sociedade machista. Cabe a mulher a árdua tarefa da prevenção, pois justamente quem carrega o fruto de ato impensado são elas. É comum pai de meninas admitir que prefira que a filha tenha relacionamentos sexuais dentro de casa do que fora, acho esse conceito até elevado, pois estando ali debaixo do olhar dos pais certamente a família sabe com quem a filha esta transando.
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