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O ANIMAL MORIBUNDO
(Philip ROTH)

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Neste romance o escritor noviorquino nos descreve com energia que todas as misérias as quais são confrontados todos os indivíduos modernos, o desvio sexual é sem dúvida nenhuma o pior . Philip Roth, parece dar-se uma missão precisa: demonstrar o mal dos tabus da sociedade contemporânea, e de novo, a gente encontra neste romance uma constante das obras de Philip Roth, a saber, uma forma de tratamento obsessivo da questão do desvio sexual. “O animal que morre”. Inscreve-se na tradição dos romances libertinos, e se surpreende muitas vezes no desvio de uma frase, de uma página a relembrar da ironia de um Voltaire ou a negrura de um Marquês de Sade.) David Kepesh, o narrador , critico cultural na televisão e professor, satisfaz o seu libido de sexagenário com os seus estudantes. Esteta, libertino e libertário, ele encontra a jovem e voluptuosa Consuela, de vinte e quatro anos de idade, rica herdeira cubana, ela se deixará encantar e oferecerá seus encantos ao velho sátiro, experimentando os desejos da dependência sexual. Brevemente a Morte convida-se ao coração de esta ligação transgressiva, parecendo hesitar sobre sua próxima presa, a juventude voluptuosa da estudante ou o sexagenário libidinoso do professor. A gente encontra todas as obsessões de Roth no seu romance que abre em digressões sobre o desejo, a cobiça, a discrepância dos corpos, a libertação sexual, a vertigem dos sentidos, e as ilusões do jogo amoroso. Este Romance é construído sob a forma de um monólogo íntimo, confissões patéticas de uma virtuosidade atormentada por uma questão existencial “ O que fazer quando a gente tem sessenta e dois anos de idade e que a urgência de colher o que se pode ainda colher nunca foi assim tão imperiosa? “ “ O animal que morre “ através do narrador, nos faz explorar os meandros do desejo, que é tanto o sinónimo do desespero como do prazer, ataca-se às certezas, às ilusões de nossos contemporâneos, este romance revela-se, às vezes, tanto como uma análise pertinente da nossa época como uma meditação, muitas vezes decididindo sobre a condição humana.



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