Resumo de O PRIMO BASÍLIO - Eça de Queirós

Luiza era casada há quatro anos com Jorge, engenheiro de Minas. Ele teria que ir para Alentejo a negócios. Basílio, primo e primeiro namorado de Luiza, apareceu para fazer uma visita. Logo que a viu, achou-a bonita e atraente e Luísa também o admirava muito. As visitas de Basílio tornaram-se freqüentes, e declarou que a amava. Certo dia, Basílio não veio visitá-la e ela resolveu escrever-lhe um bilhete dizendo que sofria muito por ele não ter vindo e que estava sentindo sua falta. Resolveu não mais entregar o bilhete ao primo e guardou-o no seu roupão, sendo encontrado por Juliana, a empregada. Com o passar do tempo, Luísa cedeu-se aos encantos de Basílio. Sebastião contou à Luísa sobre os comentários da vizinhança em relação às visitas de Basílio. Um dia, quando Luiza respondia uma carta de Basílio, chegou D. Felicidade e ela jogou a carta no lixo. Quando Juliana foi despejar o lixo, pegou a carta e escondeu. Basílio e Luísa passaram a se encontrar num outro local ao qual chamaram de Paraíso. Escreviam frequentemente e mais cartas foram parar nas mãos de Juliana, que invejava sua vida, suas roupas e seu amante. Começou a ameaçar Luiza, queria dinheiro. Luiza planejou fugir com Basílio, mas ele não aceitou, começou a ficar diferente, já não a acariciava como antes e o seu amor diminuía. Basílio viaja para a França a negócios, mas Luiza sabia que no fundo ele não ia voltar e que o caso de amor havia acabado. Jorge chega de Alentejo e Luísa o recebe muito carinhosamente, renova seu amor sem que ele desconfiasse que ela tivesse um caso com Basílio. Juliana aproveitava para pedir regalias como: mudança de quarto, vestidos novos, um novo tapete e a reforma de seu guarda-roupa e Luísa não podia negar. Não fazia os serviços de casa, ia passear e deixava que Luísa fizesse tudo. Jorge começou a desconfiar, pois sempre que chegava a casa, sua mulher estava varrendo, engomando, dizendo que estava fazendo o serviço porque Juliana estava doente. A empregada era Luísa e Juliana, a senhora. Luísa resolveu pedir ajuda a Sebastião e ele armou um plano para tirar as cartas de Juliana. Quando todos saíram de casa e Juliana estava só, Sebastião foi dar um susto para que ela entregasse as cartas, mas ela desmaiou e morreu. Luiza também ficou doente, de cama e ao chegar uma carta de Basílio Jorge não se conteve e abriu-a. A carta dizia que ele ainda amava muito Luísa e que sempre se lembrava do paraíso. Jorge ficou revoltado e não imaginava Luísa nos braços de outro homem. Não disse nada, mas começou a tratá-la com frieza e não sabia o que fazer com aquela traidora: se a abandonaria, se a levaria para um convento ou a mataria. Quando Luísa melhorou, Jorge contou tudo e ela acabou ficando mais doente e morreu. Jorge passou a morar com Sebastião. Basílio voltou a Lisboa e sabendo da morte de Luísa, disse que ela não era uma amante chique, não era rica, usava meias de tear e não possuía relações decentes. Luiza sofreu tanto por uma pessoa que não valia a pena.

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