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Markheim
(Robert Louis Stevenson)

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Sou um fã incondicional de literatura inglesa e vou falar hoje sobre um dos meus autores prediletos. Quem nunca ouviu falar de O Médico e o Monstro? Pois bem, a dicotomia entre o Bem e o Mal é um aspecto que parece ter obsedado este autor, pois ele retorna ao assunto no pequeno conto intitulado "Markheim". Markheim é um homem que ao longo de sua vida foi se entregando às suas próprias fraquezas e cometendo pequenos delitos até que finalmente perpetra um assassinato. A vítima é o dono de uma loja de antiguidades com quem frequentemente ele realizava seus negócios escusos. Após a prática do crime, ocorre uma interessante mudança sensorial em Markheim, como se o homicídio aguçasse seus sentidos para o ambiente a sua volta. Ao longo da narrativa o leitor vai entrando no universo da personagem e constatando sua atitude fatalista com relação a aceitação do Mal que corrompera toda a sua vida. Markhem tem aversão ao Mal e desejava ser alguem melhor, mas nunca teve forças para refrear seus baixos instintos - eu, que inclusive traduzi esta obra do inglês, cheguei a quase me apiedar do criminoso que olhava para os espelhos da loja e via no seu reflexo um monstro. Há um momento de clímax quando o demônio surge oferecendo ajuda a Markheim e o diálogo entre os dois é uma asfixiante batalha maniqueista. O final do conto é surpreendente, deixando no leitor uma suspeita de que o Bem e o Mal talvez não sejam antagônicos e sim complementares.



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