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Herpes
(Bogliolo)

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Herpes Tipo 1 e 2

Introdução
Virose transmitida predominantemente pelo contato sexual( inclusive oro-genital), com período de incubação de 3 a 14 dias, no caso de primo infecção sintomática; a transmissão pode –se dar , também , pelo contato direto com lesões ou objetos contaminados. Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões vesiculosas que, em poucos dias, transformam-se em pequenas úlceras.

Agente etiológico
Herpes simplex vírus( HSV) , tipos 1 e 2 . Pertencentes à família Herpesviridae, da qual fazem parte o citomegalovírus (CMV) entre outros.
São DNA vírus e têm diferentes propriedades biológicas, variando quanto à composição química; podem ser diferenciadas por técnicas imunológicas.
Embora os HVS 1 e 2 possam provocar lesões em qualquer parte do corpo, há predomínio do tipo 2 nas lesões genitais, e do tipo 1 nas lesões periorais.

Período de incubação
3 a 14 dias aproximadamente.

Transmissão
O vírus HSV 2 é transmitido por meio de relações sexuais, enquanto o vírus HSV 1 é transmitido principalmente por secreções orais. Quando o vírus HSV 1 causa herpes genital , ele é usualmente adquirido pelo contato oro-genital.

Patogenicidade

O herpes ataca geralmente após traumatismos, intoxicações, exposições excessivas ao sol, perturbações psíquicas, ou atrito do órgão genital.
Trabalho excessivo, má alimentação e menstruação facilitam a ação patogênica nas pessoas portadoras.

Manifestações Clínicas

HSV 1
Diferentemente do HSV 2, o HSV 1 é freqüentemente contraído por crianças e, na idade adulta, mais de 50% da população pode ter o vírus. No contato inicial com o HSV 1 mais de 90% das pessoas desenvolvem somente infecção assintomática. O restante pode apresentar erupções bolhosas na boca, garganta inflamada, aftas, conjutivite ou lesão de pele. Ocasionalmente podem ocorrer infecções graves e até mesmo fatais, como a encefalite, uma inflamação do cérebro.
Após a infecção primária, o HSV 1 pode persistir no organismo na forma latente. O vírus latente pode ser reativado por fatores do ambiente como calor ou frio, por distúrbios hormonais ou emocionais, ou por outros estímulos. Os pacientes podem desenvolver lesões bolhosas superficiais como aftas e herpes labial. As infecções por HSV 1 também têm sido relacionadas com câncer de cabeça e do pescoço, porém não está provado que esse vírus cause câncer.

HSV 2
O herpes genital primário desenvolve-se após período de incubação de 10 a 20 dias . Em mulheres , ocorre o aparecimento de lesões bolhosas, pequenas e doloridas no cérvice, na vagina, na uretra e ao redor do anus. No homem, as lesões são no pênis , na uretra ou ao redor do anus. As lesões formam crostas e curam sem deixar cicatriz. O vírus está presente nas lesões, e a doença é muito contagiosa quando a lesão está presente. Entretanto, algumas vezes pode ser contagiosa mesmo quando as lesões estão ausentes.Outras manifestações da doença incluem febre, dor ao urinar, inflamação dos linfonodos adjacentes e úlcera genital.
Após o desaparecimento das lesões primárias, o vírus permanece na forma latente – que persiste sem causar sintomas da doença. O período de latência pode variar de poucas semanas para um ano ou mais; durante esse tempo , o DNA viral persiste em células nervosas. O vírus pode ser periodicamente reativado e, a partir dos nervos, infecta células da pele, resultando em herpes genital recorrente.Um paciente pode sofrer várias recorrências durante um ano. Em mulheres, recorrências usualmente envolvem o cérvice; em homens as recorrências usualmente ocorrem no pênis. Vários estudos têm mostrado uma ligação entre herpes e câncer do cérvice ou próstata, entretanto ainda não foi provado se o HSV 2 causa o câncer.


Diagnóstico
A anamnese e o exame físico são os meios fundamentais para o diagnóstico da infecção herpética. O diagnóstico laboratorial tem suas limitações e não se justifica como rotina.
Tratamento

Sintomático
A dor pode ser aliviada com analgésicos e anti –inflamatórios. O tratamento local consiste em: solução fisiológica ou água boricada a 3% p/ limpeza das lesões; antibiótico tópico( neomicina) pode ser útil na prevenção de infecções secundárias.

Específica Vários medicamentos foram ultilizados p/ o tratamento das infecções herpéticas, mas nenhum deles provou ser completamente eficaz na erradicação do vírus. Não existe tratamento que proporcione a cura definitiva da herpes genital. Deve ser evitada conduta intempestiva, como o uso de substancias irritantes e/ou corticosteróides.

No 1º episódio:
Aciclovir 400mg , 8/8 horas de 7 a 10 dias ou Valaciclovir 250 mg, 8/8 horas de 7 a 10 dias , ou Fanciclovir 250 mg, 8/8 h de 7 a 10 dias.

Nas recorrências de herpes genital o tratamento deve ser iniciado, de preferência com o aparecimento dos primeiros pródomos ( dores articulares, aumento de sensibilidade e prurido).

Aciclovir 400mg 8/8 h por 5 dias ou Famciclovir 125mg, 12/12 por 5 dias ou valaciclovir, 500mg 12/12 horas por 5dias.
No caso de manifestações severas com lesões mais extensas, o tratamento deve ser sistêmico, com:

Aciclovir 5 a 10 mg por Kg de peso, EV de 8/8 horas por 5 a 7 dias ou até a regressão das lesões.
Seguimento pós- tratamento: Retorno após duas semanas para avaliação



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