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O alerta vermelho
(Margarete Monteiro Pinto)

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Escreva o seu resumo aqui.

Naquela manhã fria, com uma chuva fininha
sem graça, eu acordei e sai a esmo, sem saber o que fazer. Encontrei um rapaz e
começamos a conversar. De repente lá estava eu num quarto com aquele sujeito
que acabara de conhecer, sem muito falar ele começou a fazer gestos obscenos a
tirar as roupas e sem muita explicação estrupou-me. Estava Toda ensangüentada,
marcada e com muito nojo de mim mesma. Logo depois ele exigiu que eu fizesse alguma fezes, não
entendi direito e ele gritou: __Cague vagabunda! E eu fiz as fezes, com muito
nervoso meu corpo termia sem parar. Imediatamente ele começou a esfregar as
fezes em meu corpo no meu rosto e a sentir muito prazer com aquilo tudo,
parecia um cão sarnento. Não sei bem como consegui sair daquele lugar, já era
de madrugada. Fiquei estarrecida durante alguns minutos e adormeci no Parque
Municipal. Quando acordei estava no
Pronto Socorro da cidade, não sei como fui parar lá.

Voltei para as ruas e consegui sobreviver
mais uns dias, quem sabe meses, não tinha noção do tempo. Até que um dia meu
pai encontrou-me e eu apanhei pior do que burro ladrão, as marcas do chicote
estão cravadas no meu corpo e as marcas da vida estão marcadas no meu interior,
no meu coração.

De volta ao lar, minha mãe não estava mais,
pois havia saído à casa da vovó, pois
havia sido espancada novamente pelo meu pai. Passei aqueles momentos de cão
naquela casa, minha irmã mais velha estava internada no hospício, a que era
noiva estava morando na casa da sogra, e as outras não sei onde estavam, na
casa somente eu, meu pai e minha irmã Elvira .

Dias depois minha mãe volta para casa,
pois meu pai dizendo arrependido foi buscá-la. E novamente uma semana de lua de
mel. A desculpa era sempre a mesma a bebida é a culpada pelo ocorrido, não
consigo controlar, começo a beber e não consigo parar, a partir de hoje nada de
bebida viveremos em paz.



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