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Romance no trabalho
(Carolina Tavares)

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Os olhares se cruzaram, o assunto fluiu, pintou um clima e pronto: estão namorando. O que eles têm em comum? O ambiente de trabalho. Raquel de Medeiros é jornalista de uma rádio, em São Paulo, e Ricardo Garcia é o operador de áudio. Depois de alguns desencontros, há um ano eles estão juntos. Por cinco meses o casal escondeu a relação, mas depois de "descobertos", nada mudou. "Não misturamos as coisas. Na empresa, nos tratamos como amigos: só ´oi´ e ´tchau´ e nos cumprimentamos com beijo no rosto. O difícil é deixar de falar do trabalho nos momentos de descanso, porque os dois conhecem as mesmas pessoas e passam pelos mesmos problemas, apesar de serem de setores diferentes", conta Raquel, que pretende se casar no fim do ano. De acordo com o psicólogo e autor do livro Para Viver um Grande Amor (Editora Gente), Ailton Amélio, 37% dos amores brotam por um colega de sala de aula ou de trabalho, 32% por pessoas apresentadas por um amigo em comum, 20% após um flerte com um desconhecido, 4% por encontros acidentais do tipo cinematográfico e apenas 1% via internet. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, não há legislação que proíba o romance no ambiente de trabalho, o que pode haver são regras determinadas pela própria empresa. A consultora de RH da Rede de Franquias Carol Gregori e palestrante Sandra Schamas conta que é bastante comum haver relacionamentos entre colegas de trabalho porque é o local onde as pessoas costumam passar mais tempo, acabando por formar um ciclo de amizades. Além disso, as pessoas hoje preferem se casar mais tarde para dedicar o tempo à carreira, tornando o convívio profissional mais intenso e informal. A admiração pelo colega ou pelo chefe pode ser um passo para a paixão. A especialista afirma que "o relacionamento no ambiente de trabalho é praticamente inevitável e, se os envolvidos forem maduros, pode ser benéfico para todos, pois o casal trabalha mais motivado". Além disso, um pode apoiar o outro em todos os momentos, já que ambos conhecem a dinâmica da empresa, podendo enriquecer o relacionamento caso saibam separar o pessoal do profissional. Apesar do lado positivo, é preciso saber os pontos negativos também. Em relações impulsivas e imaturas, quando os envolvidos são comprometidos com outras pessoas ou quando um é superior ao outro na hierarquia da empresa, fica mais difícil separar as emoções na vida afetiva e profissional. Outro aspecto importante é que relacionamentos acabam, mas a vida continua. Trabalhar com alguém que já houve envolvimento pode não ser tão fácil assim, principalmente quando existe a questão da hierarquia. De qualquer forma, Sandra explica que o problema mais "banal", porém pior de todos, é a fofoca. "Um comentário aqui, uma brincadeira ali, e logo surgem os boatos. Para evitar esse ´disse-me-disse´ é melhor avisar logo sobre o começo ou fim do namoro e ter uma posição clara contra qualquer comentário", diz.



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