ELEMENTAIS
(Denis)
Sobre Larvas de Pensamentos ou Elementais:
O homem, quando pensa, emite a imagem mental de seus pensamentos. Essa imagem mental se for repetida constantemente ou se acompanhada da vontade de realização da idéia, movimenta a matéria de que se compõe o plano astral e produz uma forma viva, correspondente a imagem enviada. A estas formas moldadas pelo pensamento e pela vontade humana, damos o nome de larvas de pensamentos ou elementais.
Esse elementais criados pela mente humana assumem formas diversas. Algumas vezes não ficam sob a influência de seu criador e vivem umas vidas efêmeras, de pouca duração. Outras vezes ficam ao lado daquele cuja mente os criou provocando a repetição da idéia que lhes deu vida, visto que a repetição da idéia fortifica-os e dá-lhes mais tempo de vida.
Um homem que, por exemplo, acalentar demoradamente um desejo, forma para si mesmo uma espécie de companheiro astral que, alimentado constantemente pelo pensamento predominante, pode acompanhá-lo durante anos, ganhando progressivamente força e influência sobre o seu criador; e quando seu desejo é de mau caráter, a influência sobre a natureza moral do homem pode vir a ser de desastrosas conseqüências.
Qualquer sentimento de ódio, repassado de inveja ou ciúme, dirigido para outro indivíduo, enviará um elemental para atormentá-lo e este procurará qualquer ponto fraco por onde possa concretizar a sua ação maléfica e, se esse sentimento é persistente, o elemental continuará a ser alimentado, podendo prolongar a sua existência e, portanto, a sua perniciosa atividade por muito tempo.
Pode, contudo, não produzir qualquer efeito sobre a pessoa a quem é dirigida se esta não tem nenhuma tendência que o nutra; se não tem, por assim dizer, nenhum fulcro para sua alavanca.
Assim todas essas influências, portadoras do mal, recuam e são rechaçadas perante a aura do homem de pensamentos puros, de existência honrada, visto não acharem onde se fixar e, neste caso, reagem obedecendo a uma lei bem curiosa, com toda força, sobre o seu criador original, e é a própria entidade que ele criou que vai consumir o carma de seu mau desejo, na hipótese de o elemental encontrar nele uma atmosfera congênita.
Acontece também, por vezes, que um elemental artificial desta espécie não consegue, por várias razões, dispender sua energia, nem sobre o seu criador, nem sobre o objeto dos maus pensamentos deste e nesse caso transforma-se numa espécie de demônio errante, fácil e prontamente atraído por qualquer indivíduo que acalente em si sentimentos semelhantes àqueles que lhe deram origem, e igualmente preparado ou para estimular esses sentimentos no indivíduo, graças à força nutritiva que neste acham, ou para exercer sobre ele qualquer má influência logo que para isso se lhe proporcione uma porta aberta. Se tiver a força e o poder suficiente para se alojar em qualquer invólucro permanente, é certo que o fará, visto que essa moradia temporária lhe permitirá economizar os seus terríveis recursos com mais cuidado.
Sob essa forma pode manifestar-se através de um médium e sob o disfarce de um de seus amigos íntimos pode por vezes vir a exercer influência sobre outras criaturas.
É comum a esses elementais apoderarem-se de indivíduos em crise emocional ou em estado evolutivo baixo. Eles necessitam sobreviver, pois têm um certo grau de auto-consciência e o fazem às expensas de energia de seres desprotegidos. Às vezes ficam colados à eles vários anos, e o indivíduo nem se apercebe que está sendo sugado continuamente.
Encontramos, também, no astral, elementais criados conscientemente por magos brancos e negros, que são capazes de moldar essas criaturas e guiá-las em várias tarefas. Acontece freqüentemente que certos feiticeiros criam tais elementais e depois, para mantê-los vivos, exigem deles sacrifícios sangrentos ou oferendas de alimentos cozidos de várias espécies. Mas às vezes esses elementais escapam ao controle dos seus criadores e transformam-se em demônios errantes, dotados de inteligência e que tudo fazem para prolongar sua existência.Terríveis e perigosos são os elementais criados por pensamentos sensuais e libertinos, por desejos carnais ardentes e contínuos. São chamados INCUBOS quando assumem a forma masculina para atormentarem as mulheres, e SUCUBOS, quando tomam a forma feminina para atormentarem os homens.
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