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Jean Piaget
(Barbeiro; Adriana)

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Jean Piaget (1896-1980), foi um renomado psicólogo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Sua teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência. De acordo com essa teoria, ocorreria um processo de construção da Inteligência, onde através de processos e etapas, ter-se-ia a evolução do conhecimento. Esses processos e etapas ilustrariam o pensamento que ele possuiria a respeito do significado de “Função” e “Estrutura” da Inteligência e do conhecimento. A Função estaria ligada a sobrevivência, e a Estrutura, ligada à organização de processos. Seria através dessa organização e reorganização, que se daria o crescimento do conhecimento e não através do acumulo do mesmo. A Psicologia da Inteligência influenciaria, sem sobra de dúvidas, todo o século XX. Período em que ainda muito se acreditava, ser a criança um adulto em miniatura. Acreditava-se na maior parte das sociedades que qualquer diferença entre os processos cognitivos entre crianças e adultos era, sobretudo de grau: os adultos eram superiores mentalmente, do mesmo modo que eram fisicamente maiores, mas os processos cognitivos básicos eram os mesmos ao longo da vida. Porém através de observações e estudos em áreas diversas da personalidade de crianças como afetividade, moral e educação, percebeu as fases pelas quais cada indivíduo deveria passar desde seu nascimento até a vida adulta. São eles: Assimilação e Acomodação: A criança irá entrar em contato com o meio dela. Ela observará, interpretará e assimilará algumas informações, mas deixará outras de lado. Assimilando e interpretando essas informações, ocorrerá a acomodação dessas informações na estrutura mental que é capaz de se transformar. Equilibração: Trata-se de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é considerada como um mecanismo auto-regulador, necessário para assegurar à criança uma interação eficiente dela com o meio-ambiente. Abstrações Empíricas: Informações que serão retiradas do objeto de conhecimento. Ex: eu vejo uma bola, logo entendo aquilo e reconhecerei aqui como bola toda vez que observar uma. Abstrações Reflexivas: Informações retiradas não daquilo que eu vejo, mas daquilo que eu penso sobre aquilo que vejo. Pensar sobre o mundo e meu agir sobre ele. Estágios Cognitivos: Sugere que o conhecimento se dá por ruptura e não por acumulo de informações. Podem ser divididos em três: Motor (dos zero aos 2,5 anos de idade) -> fase extremamente rica mesmo que se trate de um período de abrange o momento antes da fala. Nele são dados vários passos importantes prova disso é que ela só começara a falar por que teve antes um momento em que conheceu algo e pensou em algo sobre aquele mundo para pode-lo “botar pra fora”. Nesse momento ela passa a ter noção de que as coisas existem mesmo que ela não as veja, é a Causalidade que diz que os objetos interagem entre si, não de forma mágica ou onipotente como acreditava-se antes. É o momento de perceber a objetividade do universo, da construção do real, da diferenciação entre meios e fins e das percepções dimensionais. Pré – Operatória (dois a sete anos de idade) -> Também chamado por estágio de Representação, é o momento da capacidade de pensar em objeto através do outro. Pensar um mundo pelas imagens. Antes limitada na ação agora também na representação, ou seja, não é mais necessário ver e tocar algo para saber que ele existe. Nesse período se dá a introdução à linguagem, o que permite a socialização da inteligência; a entrada da criança no mundo da moralidade e o egocentrismo, a criança tem dificuldade de perceber o conceito do outro. Por que ela sabe, ela acha que os outros também sabem. O que ela acha é o que ela pensa que os outros acham. Questão do ponto de vista Estágio Operatório (dos oito anos até o fim da vida) Momento do processo que se denomina “Ação interiorizada reversível”. Nele se pode mexer no mundo através da representação com a possibilidade de pensar a ação e a anulação de algo que se pensa. Nesse momento, conquista-se a organização lógica. Esse estágio divide-se em dois Operatório Concreto -) Necessidade de manipular o objeto em que se pensa Operatório Formal -) Pensar por idéias abstratas Desenvolvimento Moral da Criança: Até hoje, diz se que assim como a inteligência evoluiu, a moral também evoluiu. Não existe mais o pensamento de que a moral é pura e simplesmente a interiorização de ordens e idéias propagadas por outrem. Divide-se esse desenvolvimento Moral também em três partes. Anomia: Quando a criança se encontra fora do Universo Moral Heteronomia: Quando a criança se baseia no respeito a autoridade Autonomia: Quando a criança nota que os preceitos de moral são um contrato de individuo para indivíduo, trata-se do respeito mútuo. O trabalho de Piaget, mesmo que extremamente respeitado e estudado, possui alguns mitos como, por exemplo, dizer que o mesmo negava a participação social no desenvolvimento. Piaget apenas não se aprofundou no caráter social da criança, mas como conhecemos, os pressupostos básicos da teoria piagentiana é a do interacionismo, ou seja, a interação do homem com o meio ao qual pertence, logo a interação da criança com a sociedade a qual esta inserida



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