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João e os Stives parte 2
(Arimar Vieira da Costa)

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João e os Stives parte 2 Quando foi solto, alegaram tudo ter sido um engano e mandaram um outro Stive, não mais aquele que teria lhe detido ir até o endereço que João tinha mencionado, acompanhando-o. No caminho João pensava, como poderia ter tanto Stive num mesmo lugar, enfim deixou para lá, tinham chegado no endereço. Lá chegando, tinha uma grande placa de imobiliária anunciando locação do imóvel. O Stive, indignado deu-lhe broncas, alegando que poderia prendê-lo, mas deixaria pra lá. Passado o susto, comprou o que precisava e procurou vender a Brasilia. Apareceu um tal de Gil e perguntou quanto João queria pelo carro, que respondeu ser de 800 cruz.. digo francos. Gil disse que teria só 400 francos no momento e daria o restante no dia seguinte, podendo João ficar com os documentos do carro até o complemento. João estava tão descontente com o carro que nem pensou direito e concordou, não exigindo sequer recibo ou um comprovante qualquer, enfim estaria livre daquele carro. Passados quatro dias e nada do Gil aparecer. Uma semana depois, chegando para trabalhar, viu a Brasília estacionada na frente da lanchonete, ficou feliz, pois, receberia a diferença, já tinha considerado como perdido o caso. Entrou e perguntou pelo Gil, que não estava e ainda havia deixado o carro para posteriormente voltar e conversar. A Brasília estava com a frente toda danificada. Indagado, o irmão disse que nada fora esclarecido. João ficou sem saber o que fazer e inocentemente ia e vinha com o carro, até que um dia, um carro particular cheio de policiais, chamando um ao outro de Stive, pediu-lhe que acompanhasse-os ao distrito, onde a princípio seria para prestar esclarecimentos, mesmo sem saber porque foi, ficou preso novamente juntamente com a Brasília. Os Stives queriam que ele esclarecesse, pois uma pessoa teria morrido atropelada e teria sido por aquele carro. Tentou argumentar, explicou e não conseguiu convencer ninguém, dizendo eles que nunca viram um negócio ter sido realizado daquela maneira, que ele estaria com mentiras, o que complicaria sua situação, mas poderia se dar um jeito. Chamaram-no para um acôrdo, no qual mediante uma certa quantia em dinheiro, tudo ficaria resolvido, mas João não tinha a quantia solicitada, apelou e chegaram num valor que caberia em seu bolso. Passados quatro meses do fato, vieram atrás de João novamente outros Stives e passaram a exigir uma quantia ainda maior e que sem o pagamento dela, ficaria preso. Momentanêamente concordou e os elementos foram embora após marcarem a data para o recebimento do dinheiro. Antes do prazo marcado João resolveu conversar com um amigo, que era empresário no município de Bambu das artes, bem próximo de Taboão da Terra, e lhe foi apresentado um advogado, de grande capacidade para resolver quaisquer tipo de pendenga. Este advogado ao saber da história de João, pegou o telefone e ligou para o distrito, pedindo para falar com o chefe da quadrilha, digo , o delegado, no que foi prontamente atendido depois de falar seu nome e tudo ficou resolvido com um simples telefonema. Nunca mais incomodaram o João, só que o carro ficou detido e ninguém sabe o rumo que tomou, mas pouco importava, ele queria era sossêgo e obtivera. João ficou tão chateado que passou a vender suas propriedades e procurou sair da França, vindo parar no Brazil, onde estaria livre dos Stives. Sujeitos estranhos e pessimistas,que só pensavam em dinheiro. Para eles todas as pessoas que teriam algum problema e caiam em suas garras, tinham a mesma resposta: -Você está fudido, mas a gente pode dar um jeito. Na França, nem a passeio gostaria de voltar, queria era levar uma vida mais sossegada. Ao chegar no Brazil, soube através de relatos de seu irmão que ficara na França, que o delegado teria sido preso, pois estaria envolvido numa série de irregularidades decorrentes de envolvimentos com presidiários, os quais eram soltos para assaltar durante a noite, retornando ao amanhecer e que só fôra pego porque houve o assassinato de uma pessoa muito rica,dono da Morambi Motores, uma concessionária da empresa VW, onde parece que, um dos assassínos, teria que estar preso naquele distrito de Taboão da Terra e acabou confessando o envolvimento do delegado, inclusive em muitos roubos de carros e cargas, até com morte de motoristas de caminhões em uma chácara que era de sua propriedade, num município bem próximo. Depois de algum tempo ele teria suicidado-se na detenção. João nem se importava mais com esses assuntos, pois estava sossegado no Brazil e aqui nada disso acontece. Graças a Deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Arimar Vieira da Costa



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