Hipparcos
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Quando o foguete Ariane deslocou do solo pela 30ª vez em agosto de 1989, levou a bordo um engenho de cerca de 500 milhões de dólares e a euforias dos astrofísicos do mundo inteiro. Instalado no nariz do foguete, Hipparcos , o 1º satélite de astrometria do mundo tinha uma missão ambiciosa : em dois anos e meio, inventariar nada menos que 120 mil estrelas da Via Láctea. Ele deveria estabelecer suas posições e movimentos , dados essenciais para a confecção do mais preciso catálogo de estrela já feito e o 1º em três dimensões. Dez dias depois do lançamento porém, uma pane no motor o impediu de atingir sua órbita a 36 mil km de altitude e comprometeu a missão. Sem muito entusiasmo , os engenheiros do centro de controle de Darmstadt, Alemanha, resolveram ativar pequenos motores inicialmente reservados a sutis correções de altitude. O satélite já catalogou 40 mil estrelas com precisão bem maior que a prevista.
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