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Saúde – Sais minerais e vitaminas evitam doenças?
(Carlos Rossi; ? Mega Arquivo)

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Por enquanto pelo menos, um punhado de cápsulas coloridas não podem nos livrar do câncer, enfarte e outros males e também não garante saúde de ferro a sexagenários. O prefixo orto vem do grego e quer dizer exato, normal. É essa a área médica que busca equilibrar as moléculas do corpo, não deixando faltar ou sobrar substâncias essenciais. Segundo um simpósio com 1000 participantes dos melhores centros de pesquisa do mundo, as cápsulas são só indicadas quando há provas de um excesso de radicais livres no paciente. Tais radicais são moléculas nocivas produzidas quando respiramos. Alguns nutrientes e extratos de plantas são chamados de anti-oxidantes por que podem combatê-los. O organismo fabrica um estoque de enzimas com a mesma função. Entretanto, seu mecanismo de proteção natural não dá conta sozinho. Os suplementos de Beta Caroteno não devem ser ingeridos indiscriminadamente. Tal substância é uma espécie de vitamina A desmontada que o organismo só monta quando tem necessidade. A vitamina é altamente tóxica e os médicos estão deixando de prescreve-la, mesmo em doses baixas. O aumento de chance de câncer no pulmão é de 28% para os fumantes. Foi encontrado mais radicais livres em relação ao normal no cérebro de idosos. O sistema nervoso dos indivíduos mais velhos é um dos principais cenários dessas moléculas agressivas. A desnutrição dos idosos pode ser causada pelas condições sociais, mas também por falta de apetite e dificuldade de mastigação. O radical livre surge quando o oxigênio da respiração ganha um elétron a mais por acidente e sai assaltando outras moléculas . A estratégia é a mesma em todo o corpo. No cérebro ela causa demência, vejamos como acontece essa ação nefasta : O radical livre é uma molécula cujos átomos tem um número ímpar de elétrons ou partículas negativas, ele precisa recuperar um elétron a qualquer preço, então rouba um de uma molécula por perto e mesmo assim não volta a ser o mesmo. Por sua vez, a molécula que perdeu um elétron logo sairá roubando e suas vítimas poderão estar na célula nervosa ou neurônio, iniciando-se aí um caos: Na superfície do neurônio ele ataca uma de suas moléculas. Ela atacará a sua vizinha e assim por diante, são mil roubos de elétron por segundo. Essas reações fazem a membrana ficar frágil e flácida. Os radicais se aproveitam da situação para entrar no neurônio. Ali são capazes de estragos tremendos atingindo núcleo e mitocôndria. O neurônio não transmite direito suas mensagens e com o tempo ele próprio produz radicais livres. Os estragos acumulados causam distúrbios ligados ao envelhecimento, no caso do cérebro surge a perda de memória, depressão, mal de Parkinson e diversos tipos de demência, como a de Alzheimer que já analisamos. Suplementos anti-oxidantes não curam o mal já existente, ainda que sem sintomas, mas é provável que moléculas de vitaminas C e E retardem o avanço da doença, o que já é alguma coisa. O ideal é o indivíduo ter desde a juventude, um bom estoque de anti-oxidantes, que formam barreiras impedindo que os radicais avancem. Câncer, osteosporose, catarata , hipertensão, são exemplos de moléstias mais freqüentes de quem envelheceu. Quanto a vitamina C, por ser um ácido, pode afetar o estômago de alguns indivíduos. Os pesquisadores ortomoleculares estão tentando descobrir qual anti- oxidante é melhor em cada caso, e qual a dose necessária. O uso controlado dessas substância não oferece risco.



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