Os livros que Stalin roubou de Hitler (bem feito!)
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Para escapar dos bombardeios aliados, todas as obras haviam sido escondidas dois anos antes por ordem direta de Adolf Hitler. Eram 600 volumes entre eles, alguns dos mais valiosos incunábulos, exemplares impressos nos primeiros anos da arte da impressão. Havia um volume do primeiro e mais caro livro do mundo: a bíblia de 42 linhas, impressa em 1455 pelo alemão Johannes Gutemberg, o inventor dos tipos móveis e hoje avaliada em 20 milhões. Estavam lá , também, o hortus sanitatis, o primeiro manual de alquimia publicado e muitas outras raridades como manuscritos dos papas Pio IV e Clemente XI. De Berlim o tesouro seguiu por trem para Moscou. Ficaram primeiro no museu Puskin, depois, na biblioteca Lenin. A KGB exigiu segredo até dos diretores da biblioteca. Entre 1941 e 1944, na ocasião da invasão dos nazistas a URSS, a pilhagem traumatizou os soviéticos. Palácios, igrejas, castelos e monastérios foram rapinados. Foram quadros, esculturas, livros, arquivos, tapeçarias, porcelanas, baixelas, pratarias. O que não puderam levar, queimaram. Hitler planejava construir em Linz, na Áustria, um grande museu que reuniria toda a arte roubada de países ocupados. Mas entre 1945 e 47, os soviéticos surrupiaram tudo o que havia de valor nas cidades que ocupavam na Alemanha; de fábricas inteiras a museus. Quase toda a coleção de pintores europeus do museu Hermitage, em S. Petersburgo, pertencia a colecionadores alemães. Os tesouros roubados já estão resgatados de porões secretos e podem ser exibidos no mundo. A bíblia de Gutemberg, de 200 exemplares só restam 47. O último vendido foi arrematado em leilão por uma empresa japonesa em 1987 por 6 milhões de dólares. Vale hoje entre 10 e 20 milhões de dólares.
Segredos da alquimia foi a primeira enciclopédia de história natural impressa. Continha os mais avançados segredos da alquimia da época. Reproduzia 530 plantas, 270 animais, 122 pássaros e 144 pedras preciosas e semi. O surgimento da tipografia revolucionou a cultura e a sociedade européia, ampliando a difusão do conhecimento.
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- A Biblioteca Marciana
- Http://noticias.universia.com.br/tempo-livre/noticia/2012/08/15/958890
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