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A mulher dilacerada
(Simone de Beauvoir)

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Admitir sua responsabilidade no sofrimento, ao invés do caminho fácil de jogar a culpa no outro é o resultado das reflexões da heroína desta história. O assunto poderia facilmente cair na mediocridade: uma mulher de meia idade descobre que o marido tinha uma amante. Nas mãos alquímicas da autora, contudo, da escória depura-se o ouro. De início, a heroína enxerga-se como vítima; o marido é o ingrato, o infiel. Ocorre o confronto com a outra, que tem inteligência, discernimento, conteúdo, enfim, é um ser humano competente que assume a direção da própria vida. A heroína descobre que acomodou-se no conforto do lar, atrás de desculpas pouco consistentes como ‘dedicação à familia’. Na dor, ela descobre a mulher forte, generosa e espontânea que poderia ter sido, bastando-lhe para isso a coragem de assumir-se como indivíduo. É tarde demais para resgatar o casamento, porém ainda é tempo de resgatar sua identidade, e, como uma borboleta, emergir inteira da crisálida do passado desta ‘mulher dilacerada’. Um livro que só poderia ter sido escrito por uma profunda conhecedora do âmago feminino: Simone de Beauvoir.



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