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Pedagogia do Oprimido - Parte II
(Paulo Freire)

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O educador deve vir para reestruturar toda a experiência educativa. Tomando a posição de quem conduz o aluno ao conhecimento e não de quem dá esmolas ao aluno ao “enchê-lo” de conteúdos sem que este possa discernir sobre o que lhe é apresentado.
O aluno não é um recipiente no qual se vai colocando conteúdos, numa concepção “bancária da educação”. Ninguém pode educar a ninguém. Nenhum ser se educa sozinho. Os seres se educam em conjunto, para que, juntos, possam conquistar sua própria libertação.
O pensamento da humanidade tem evoluído muito com o movimento de busca da formação de uma “massa” crítica. É inegável a intenção de desenvolver a capacidade de criticar, de racionalizar a problemática da educação como fator de mudança estrutural na busca pela libertação.
O ser crítico produz o diálogo edificante. O educador, no momento do diálogo com o educando, precisa estar ciente do seu compromisso com a causa da libertação. Para tanto ele deve tomar a atitude de quem coordena o processo e não de quem manipula o educando para conclusões que o diminuam frente ao educador.
O diálogo é um encontro de seres quem buscam expor seus pontos de vista para enriquecer-se com o do outro e enriquecer o outro. Sem que os sujeitos do diálogo nadam esperem de si não pode haver diálogo. É de fundamental importância não confundir o diálogo com dois monólogos simultâneos.
Finalmente, não há um diálogo verdadeiro quando não há em seus sujeitos um pensar crítico que não aceita a dicotomia mundo-homem. Há diálogo quando se reconhece que entre as partes há uma profunda solidariedade. Ou seja, empatia. E o conceito de empatia é trabalhado pelo autor de maneira implícita, nem por isso, deixa de ser relevante.
Com suas colocações sobre o diálogo, Paulo Freire, entra em oposição à visão arcaica de que o diálogo é a acomodação do que “sabe menos” e a sobreposição do que “sabe mais” explicitado na “educação bancária”. Uma excelente forma de iniciar o diálogo é exatamente dialogar sobre a falta de diálogo.
A metodologia deve ser também dialógica à educação libertadora, assim, também será conscientizadora proporcionando a apreensão dos “temas geradores” e a tomada de consciência dos indivíduos em torno dos mesmos. Pretende-se analisar o pensamento-linguagem dos homens referido à realidade, os níveis de percepção da realidade, a sua visão do mundo em que estão envolvidos os temas geradores.
Finalmente, o livro fundamenta-se na idéia de que ter consciência crítica de e ser proprietário de seu trabalho constitui parte da pessoa e que pessoa não pode ser vendida nem vender-se. Pensando desta maneira damos um grande passo sem recair em “pseudo-soluções” que são paliativas e enganosas. É preciso estar inserido na verdadeira transformação da realidade para, humanizando-a, humanizar os homens.



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