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Jogos Pan - MADEIRA CERTIFICADA E MUITO VERDE
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)

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"A utilização de estruturas pré-moldadas, que usam fôrmas metálicas, em vez de peças de madeira, também foi uma decisão importante nas obras do Pan", lembra o arquiteto Gilson Santos. Por falar em madeira, ela aparece em exemplares certificados de pau-marfim, na quadra de basquete, da "Arena Multiuso", e de pinho siberiano, na belíssima pista do "Velódromo".
Com tecnologia holandesa, a pista é feita com madeira própria para esse tipo de construção, proveniente de pinheiros de locais frios, sem poluição e que alcançam grandes alturas. As peças não apresentam umidade e sofrem torções para serem ajustadas nas curvas. A cidade do Rio ficou também mais verde para o Pan. Mais de um milhão de novas árvores nativas de Mata Atlântica e espécies ornamentais foram distribuídas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em canteiros e nas encostas reflorestadas, de norte a sul da cidade. A iniciativa parte das metas estabelecidas para 2007, o Ano da Arborização.
Dando boas-vindas à cidade, a Av. Brasil, junto ao Trevo das Margaridas, ganhou novos jardins, extensos gramados e 347 novas árvores. Outro eixo de passagem importante, a Rua Mário Ribeiro, no bairro da Gávea, ostenta um grupo de 29 palmeiras imperiais, com aproximadamente 5 m de altura, ao longo do trajeto que liga os bairros de Lagoa a São Conrado.
A "Vila Pan-Americana" e a Av. Abelardo Bueno, na região da "Cidade dos Esportes", ganharam 2.530 palmeiras, ipês, aroeiras, paus-brasil, entre outros exemplares nativos e espécies de restinga, que já ornamentam o "Boulevard do Pan", caminho que leva ao "Velódromo" e ao "Parque Aquático Maria Lenk".
A Av. Rachel de Queiroz é o local do Bosque do Pan, onde, numa área de aproximadamente 680 m2, pitangueiras plantadas pelos representantes das delegações comemoram a realização do evento.
Ao longo dos 30 mil m2 da avenida, outras 420 árvores e diferentes tipos de palmeiras completam a paisagem.
Outro legado do evento é a implementação do Corredor Verde do Pan, unindo os maciços da Pedra Branca e Tijuca. Os plantios foram iniciados no dia 29 de junho, numa região de 40 hectares, próxima à Praça Seca, no bairro de Jacarepaguá. São espécies de Mata Atlântica, que além de reflorestar a área, integram a biodiversidade dos maciços, permitindo a circulação de animais entre as áreas.
A iniciativa está também diretamente ligada às ações que pretendem diminuir os efeitos do aquecimento global, inclusive com acompanhamento e avaliação das emissões de dióxido de carbono (C02), durante os Jogos, tarefa a ser feita pela COPPE/UFRJ (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
"Resgatar áreas degradadas do Rio é uma das principais contribuições do Pan", opina Gilson. "A região da Cidade dos Esportes, em termos urbanísticos, era um local abandonado e com pouco uso. O projeto das novas instalações incluiu também a reurbanização do entorno, incluindo a criação de calçadas, áreas de jardim, gramado e circulação de veículos", completa.
Para o arquiteto, agora, só resta se juntar à torcida e apostar no sucesso do evento. Já aos cariocas, cabe ainda torcer para que as boas idéias das instalações do Pan se espalhem para outras áreas da cidade, carente de uma ampla reorganização urbanística, e não se percam, após a cerimônia de encerramento.



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