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Energia altenativa e o peso no bolso
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)

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Um dos principais motivadores para a procura de alternativas de energia é o bolso. Foi assim na primeira grande crise do petróleo, quando o preço proibitivo do óleo cru fez com que o mundo voltasse os olhos para a busca de novas fontes: o Brasil desenvolveu os veículos a álcool.
Na visão dos analistas, a situação não é muito diferente agora. Tome-se o exemplo do G-8, que reúne os sete países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Inglaterra, Itália, Canadá) e a Federação Russa. Na reunião, em julho de 2005, o principal tema foi a diversificação das fontes de energia. Sua grande motivação é a preocupação constante com o aumento dos preços do petróleo e da energia em geral.
Até agora, os esforços para criar combustíveis alternativos tiveram como foco minorar os efeitos poluidores da queima de combustíveis fósseis. Tem-se, por exemplo, investido na substituição de derivados de petróleo, nas indústrias e usinas termelétricas, por gás natural, cujo nível de emissões é menor. E, novamente, a opção é feita pelo preço: é mais barato usar gás do que investir em combustíveis à base de biomassa. As pesquisas nessa área têm avançado, mas os óleos vegetais e a queima de resíduos agroindustriais, como bagaço de cana ou palha da soja, continuam sendo menos produtivos. O uso de biomassa, no entanto, tem como vantagem ser uma fonte renovável e com índices de emissão de gases tóxicos ainda menores.
Outra opção atraente do ponto de vista econômico é a hidroeletricidade. Cerca de 19% da eletricidade gerada no mundo vem de hidrelétricas, que, apesar dos altos investimentos, produzem energia barata e perene. O problema é o impacto ambiental altíssimo. Além disso, são poucos os países com potencial hídrico suficiente (rios com grande vazão e acidentados) para garantir grandes quantidades de energia. Uma alternativa são as pequenas centrais hidrelétricas, com alcance local, mas que produzem energia barata com menos impacto.
O uso de energia nuclear para mover usinas termelétricas foi outra opção a ganhar espaço - 16% da eletricidade no mundo é gerada assim. As usinas nucleares, no entanto, geram lixo tóxico e eventuais acidentes têm potencial altamente destrutivo.
Há fontes energéticas consideradas limpas. São as que não emitem gases poluentes e cuja implantação tem impacto ambiental pequeno. Entre elas estão a energia eólica, a solar e a geotérmica. O problema de todas ainda é o preço. Como são, em geral, iniciativas de pequeno porte, seu custo unitário é alto.



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