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O corpo está intacto. Mas não dá para clonar
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)

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É possível que, no futuro, fósseis de animais extintos, como o do mamute recém-descoberto, sejam usados para reviver as espécies. Por enquanto, isso é impossível
Os mamutes foram extintos há relativamente pouco tempo, considerando-se a história da vida no planeta. Os últimos espécimes desapareceram há 4.000 anos. Hoje, fósseis desses gigantes pré-históricos são encontrados com freqüência na Sibéria quando se vasculha o chamado permafrost, a camada de terra permanentemente congelada da região. Uma das mais espetaculares dessas descobertas foi anunciada na semana passada. Um bebê mamute, que viveu há 10.000 anos e morreu aos 6 meses de idade, foi encontrado na Península de Yamal. O que espanta os cientistas é o extraordinário estado de conservação do fóssil. O corpo, a tromba e os olhos do mamute, uma fêmea, estão intactos, assim como boa parte do pêlo. "Já encontramos muitas carcaças, mas nada se compara com essa em termos de preservação. Ela não tem defeito. Falta-lhe apenas o rabo", diz o paleontólogo Alexei Tikhonov, diretor do Instituto Zoológico da Academia Russa de Ciências. Para muitos geneticistas, a descoberta do bebê mamute siberiano reacende a esperança de que, no futuro, se consiga criar clones de mamute e de outros animais extintos. Dessa forma, seria possível fazer com que espécies desaparecidas voltassem a habitar a Terra.
O processo para criar clones de animais extintos não seria muito diferente daquele mostrado no filme Jurassic Park, de Steven Spielberg. No caso dos mamutes, o que tornaria possível recriá-los, em teoria, é seu parentesco com os elefantes. Geneticamente, os mamutes são 95% idênticos aos elefantes que vivem na Ásia e na África. Primeiro, é preciso encontrar no fóssil uma célula que possua o DNA intacto. O próximo passo é substituir o código genético original do núcleo de um óvulo de elefanta pelo material genético retirado do fóssil do mamute. A seguir, o óvulo fertilizado é implantado no útero de uma elefanta. "Quanto mais bem preservado o animal, maiores as chances de conseguirmos amostras de DNA intactas e, assim, recriarmos espécies extintas", disse a VEJA Larry Agenbroad, diretor do Centro de Estudos de Mamutes, laboratório independente de Dakota do Sul. A maior dificuldade para clonar um animal extinto está justamente em conseguir uma amostra de DNA intacta. Quando o congelamento se dá em condições especiais, como se faz nos laboratórios, o material genético da célula pode ser preservado indefinidamente.



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