Enquante estiveres aí...
(Marc Levy)
Lauren planificou ao pormenor as suas férias. Enfim, alguns dias fora do hospital ajudá-la-iam a pôr em ordem a sua vida. Mas o destino tinha decidido de forma diferente. O enorme o dia de trabalho terminado, voltou a casa. Os seus pacientes estavam a descansar, o serviço de urgência tinha-se acalmado. Mas para ela, as coisas aconteciam de outro modo. Um camião no seu caminho pôs um termo às suas espectativas. Arthur tinha alugado um novo apartamento, um pequeno mobilado no centro da cidade. São Francisco observava-o e preparava-lhe uma surpresa. Um fantasma habitava-o. Quem era esta mulher que parecia persegui-lo? Que nem Paul via ou ouvia? Ambos passavam os seus dias ocupados nos seus projectos de arquitectura e não tinham nenhum segredo um para com o outro. Mas Paul tinha odificuldade em entender o que Arthur tentava fazer-lhe crer. Quando descobre que esta jovem mulher se encontrava em coma Memorial Hospital, a sua vida balança. Um meio fantasma parecia pedir-lhe socorro. Ainda estava vida, e comunicava-lho. Passou então dias inteiros à sua cabeceira, sem mesmo saber por que razão, sem a conhecer. Quando a família decide que é tempos de pôr um termo a esta vida vegetativa, Arthur obstina-se, e Paul, embora ainda muito pouco convencido, ajuda-o. Ambos a raptam, protegem-na de uma morte iminente. O plano parece maquiavélico, insensato. Arthur encontra o refúgio ideal nesta propriedade de família onde passava os melhores momentos da sua infância. E é lá que Lauren revive, após muitas peripécias. Mas recordar-se-á do seu salvador, este homem que encontra perto deela quando desperta? Retomará a sua vida junto daqueles que recobraram a esperança graças a um desconhecido teimoso, convencido de que a hora ainda não tinha chegado para esta família. e que as suas vidas descobriam outro prazo.
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