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O CORAÇÃO NÃO ENGANA
(João Massapina)

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IX - DE LISBOA A TAVIRA COM O ALENTEJO LOGO ALI O avo José Francisco Massapina, filho mais velho de Maria Albertina de Sousa Freire Massapina, Enfermeira e de José Augusto Massapina também Enfermeiro, nasceu em Moura no Alentejo na Freguesia de São João Baptista, casou com a sua prima Clara da Conceição Massapina, nascida em Beja na Freguesia de São Salvador filha de Francisco Manuel Caeiro Massapina, Professor e de Maria do Carmo Vargas. O avo Massapina foi ao longo da sua vida funcionário publico, esteve na Companhia Inglesa dos Telefones, e ainda se destacou como politico Republicano, amigo dos primeiros Presidentes da Republica, andou fugido disfarçado de pescador e pastor, e escondeu na sua casa granadas e aramas que foram utilizadas na revolução de 1910, situação que a familia ignorava e só veio a ter conhecimento após a revolução, foi depois da implantação da republica muito perseguido devido ás suas ideias muito próprias sobre as necessidades do país e do povo. Mais tarde exerceu funções no Ministério da Agricultura como capataz agricola, esteve a exercer funções nos Postos Agrários de Evora, Silves, Castro Verde e Tavira onde fou promovido a Prático Agricola, vindo a falecer em Tavira onde se encontram os seus restos mortais. Conhecido e estimado por todos, a provincia do Algarve prestou-lhe várias homenagens pela sua competencia profissional e também pelas suas atitudes pessoais. Viveu um periodo da sua vida dividido entre Lisboa e Viana do Alentejo, Castro Verde e Cuba, e outros locais do Alentejo. Nesses diversos locais do Alentejo, tenho hoje espalhados vários primos, frutos de outros ramos da familia, nomeadamente ramos nascidos dos meus bizavós, e de irmãos seus. Por exemplo o meu primo Comerciante o Nelson Bexiga Massapina de Cuba e a restante familia. É também de Moura, que nasce a familia dos meus primos Arquitectos o Vasco Massapina e o João Massapina, bem como muitos outros primos ligados a um ramo da familia que dirigiu durante muitos anos as Águas Pizões Moura, e que por esse facto ali se fixaram. Está também ligada a estes ramos da familia, por via de casamento a minha prima escritora, a Isabel Lhansol Massapina. Foi por ali, pelos locais mais variados do Alentejo, onde os pais do meu avo, e consequentemente meus bizavós, desenvolveram a sua vida profissional e comercial, e onde ele acabou por também ir parar, anos mais tarde, por razões também comerciais e profissionais. Fez a sua formação escolar entre Lisboa e o Alentejo, e frequentou o seu curso em Santarém e Évora e acabou por concluir o seu curso de Regente Técnico Agricola, na cidade de Évora, tanto quanto me foi dado perceber, graças a umas importantes notas agora recuperadas e escritas pelo punho da minha mãe já acamada no Hospital antes de falecer. Depois de alguns negocios no ramo automovel, em LIsboa e no Alentejo, foi parar à cidade de Tavira, para exercer a sua profissão de sonho, a agricultura, no Posto Agrário de Tavira, situado junto da estação ferroviaria, onde acabou por chefiar os serviços durante vários anos. Curiosamente o seu filho e meu tio, José Massapina Junior, acabou também por tirar o curso de Engenheiro Técnico Agricola, e veio a chefiar também esse mesmo porto agrario, durante largos anos, apenas interrompidos por alguns tempos no Ministério da Agricultura em Lisboa. A cidade de Tavira, tornou-se mais um dos berços de acolhimento da familia Massapina, berço que ainda acolhe os meus primos, Zeca e Gabriela e os seus filhos. É uma localidade bastante antiga, e foi povoada por Romanos, Fenicios, Gregos e obviamente pelos Mouros. Contou com a presença Islamica, a presença mais longa, que durou mais de 5 seculos, entre os Sec. VIII e XIII, e foi conquistada aos Mouros, em Junho de 1239 por Dom Paio Peres Coimbra. Tavira sempre foi uma cidade com uma mentalidade potencialmente anti-clerical, e uma das provas disso é o facto de terem sido banidos os padres em 30 de Maio de 1834, pelo Ministro Joaquim António de Aguiar, dentro da revolução liberal. É também uma cidade que ao longo da sua história tem sido pouco bafejada com a sorte, pois tem sofrido grandes cheias que a devastaram por várias vezes, para além de já ter sido atingida por mais de uma vez por terramotos que a arrazaram, e como se isso não basta-se, temos ainda que referir os efeitos da peste que a devastou de 1645 a 1646. O meu avo, homem de fortes convicções pessoais e politicas nunca virou a cara á luta, e foi um Republicano dos sete costados. Casou várias vezes, tenho conhecimento de pelo menos 3, e sempre repetia o casamento por via de inviuvar, e teve uma boa remessa de filhos desses casamentos. Entre eles nasceu a minha mãe, Libania da Conceição Massapina, filha da bonita avó Clara, que eu não tive o prazer de conhecer pessoalmente, pois veio a falecer muito nova, deixando a minha mãe, com 12 anos de idade, como tutora dos irmãos mais novos. sua mão.



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