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Histórias
(Jacques Prévert)

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Entre as publicações poéticas de Prévert, Histórias é sem dúvida o álbum mais próximo das pessoas. Isto se deve não somente ao fato de que ele conta historias simples do dia-a-dia, mas igualmente porque elas são do tipo acontece-com-todo-mundo e é fácil de identificar com elas. Ele sabe captar a atenção e tocar o grande público porque sua sensibilidade vibra na mesma faixa que a das pessoas comuns. Diz-se que ele escreve para os pobres e que ele dá voz ao pensamento deles, que geralmente não têm oportunidade de se exprimir. Citemos como exemplo Canção para os engraxates , poema verdadeiro pois existem pessoas que exercem este trabalho e clientes que existem realmente. Além disso, é uma reflexão sobre as classes sociais e a diferença entre homens brancos e negros:
“ E quando ele joga para o negrinho
Ao gentil engraxate da Broadway
Uma miserável moedinha
Ele não se dá ao trabalho de observar
O reflexo do sol refletindo em seus pés.”
Há uma certa melancolia em seus poemas, um entrelaçamento de sensibilidae, amor, sonho e tristeza. Assim, em “ A terna e perigosa visão do amor”, Prévert escreve, falando da percepção amorosa:

“ Tudo o que sei é que fui ferido
Talvez por uma flecha
Talvez por uma canção
Tudo o que sei é que fui ferido
Ferido no coração
E para sempre
Queima como o fogo
Esta ferida de amor”

A temática do amor e da morte são amplamente utilizadas, mas não são fatos da vida de todos os dias? Por fim, Prévert não hesita em elaborar um cenário pelo único prazer de produzir no último verso um efeito cômico, uma brincadeira erudita ou um delicioso jogo de palavras.



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