Capitalismo monopolista e arquitetura da industrialização
(Luciana Teperino)
A expansão do capitalismo confunde-se com a Revolução Industrial, cujo berço foi a Inglaterra, de onde se estendeu aos países da Europa ocidental e, posteriormente, aos Estados Unidos. Os acontecimentos do último quartel do século XIX no plano técnico-científico foram qualitativamente diferentes de um mero prolongamento da Revolução Industrial iniciada na Inglaterra por volta de 1760. De fato, os anos que correspondem à fase conhecida como Segunda Revolução Industrial caracterizaram-se por importantes inventos científicos que causaram um impacto sem precedentes na sociedade. A concorrência levou ao aniquilamento de pequenas empresas e à concentração industrial em trustes e cartéis, que evoluíram para o monopólio. Os países industrializados lançaram-se à conquista de mercados externos, apoiados, muitas vezes, numa política de duas faces: a defesa do livre comércio, válido para as colônias e países importadores de produtos industrializados, e o protecionismo, destinado a defender os produtos nacionais da concorrência do competidor externo. Diante de tantas mudanças tecnológicas, a arquitetura também se inova, na medida que absorve os novos produtos e conhecimentos adquiridos com as revoluções industriais. A arquitetura da industrialização ocorre, então, no período do capitalismo monopolista e este sistema ajuda os países industrializados a exportarem não somente os produtos, mas também sua arquitetura para suas colônias e outros países.
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