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Obesidade Infantil. Como resolver?
(revista médica)

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O aumento alarmante da obesidade na população de adultos, praticamente na grande maioria dos países, é um facto indiscutível. Entretanto, uma situação ainda mais grave está a ser devidamente observada, e que é motivo de grande preocupação para os médicos, principalmente pediatras, clínicos gerais e endocrinologistas. Trata-se do número cada vez maior de crianças e adolescentes obesos, muitos apresentando, como consequência, níveis elevados de colesterol, triglicerídeos e, até quadros de diabetes tipo 2, alterações que até pouco tempo eram observadas somente em indivíduos acima dos 40 anos de idade. Realmente, é cada vez maior a procura, por parte dos pais, de atendimento médico para crianças que se encontram acima do peso normal. Sem contar, aquelas crianças cujos pais não procuram conselho médico, porque acham que excesso de peso é sinal de saúde, ou ainda, porque cultivam a ilusão de que "quando crescer vai perder peso". Nada mais errado. Em mais de 90% dos casos, criança obesa será um adulto obeso. Uma série de factores tem contribuído para o crescente número de crianças obesas. É muito comum atribuir toda a responsabilidade da obesidade aos factores genéticos, a chamada "tendência para engordar". Entretanto, é bastante claro que nos últimos 20 anos houve um crescimento exagerado da obesidade, sem que houvesse qualquer tipo de mudança genética na raça humana, facto que costuma levar uns milhares de ano para acontecer. Assim, é óbvio, que factores externos são os responsáveis pelo problema. Comparando o estilo de vida das nossas crianças e adolescentes com aquelas de há 20 anos atrás, podemos facilmente observar o aumento assustador da oferta de alimentos de alto valor calórico, altos índices de gordura saturada e péssimo valor nutritivo. Alimentos esses, que são transmitidos à cabeça das crianças, numa verdadeira lavagem cerebral através de poderosos veículos de comunicação, como a televisão. A televisão é, aliás, responsável, juntamente com os computadores domésticos e os videojogos, pela redução considerável da actividade física das mesmas crianças, pois é cada vez menor o número de horas gastas em brincadeiras que envolvem consumo de energia e, maior o tempo em que permanecem paralisadas em frente das "telinhas mágicas" devorando um pacote de batata frita ou outro alimento com enormes quantidades de sal e gordura saturada. Não seria exagero dizer que certos alimentos que a indústria oferece às nossas crianças deveriam conter aquele famoso aviso: "O Ministério de Saúde adverte: o uso deste produto pode causar obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e enfarte do miocárdio".



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