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O Apanhador no Campo de Centeio
(J. D. Salinger)

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Resumo/ Crítica
Vários amigos, após terem lido sob minha recomendação a O Apanhador no Campo de Centeio, me questionaram que diabos eu vi de tão especial num livro que retrata um fim de semana na vida de um “adolescente revoltado”, e nada mais que isso. Eu até concordo que analisado superficialmente, é exatamente isso mesmo que o livro é. E se o leitor ficar o tempo todo esperando que algo surpreendente ocorra, que haja reviravoltas na história e ansiando por um desfecho, digamos, mais “satisfatório”, certamente ele se arrependerá de tê-lo lido, assim como alguns de meus amigos. No entanto, se o leitor é daqueles que vêem graça nos fatos mais simples da vida, em pequenas coisas que parecem tão triviais, mas que se observadas com mais atenção e sensibilidade podem ter um enorme significado, aí sim irão apreciar esta obra como ela merece. Pois a graça do livro se encontra nesses simples momentos vividos pelo adolescente Holden Caulfield: nas conversas com sua irmã mais nova, na sua divertida implicância com quase tudo e todos que o rodeiam, no seu modo de ver as instituições de ensino em que estudou (levando bomba em todas elas), em suas perambulações noturnas e solitárias, vez ou outra se metendo em alguma encrenca, ou seja, coisas que muitos jovens vivem de forma igual ou parecida, em algum momento de suas vidas. O livro emociona pela espontaneidade e pela linguagem fácil utilizada pelo autor, tornando a identificação com a história e a personagem ainda maior. E é preciso levar-se em conta que este não é só mais um, entre tantos livros, que retratam a juventude, o modo de pensar dos jovens. Publicado em 1951, a obra de Salinger foi pioneira no que diz respeito a esse tema, e é fácil situar a obra no tempo em que foi escrita pelas engraçadíssimas gírias usadas por Caulfield, que estavam na moda àquela época. Para quem deseja carregar dentro de si eternamente um pouquinho de sua adolescência, é recomendável ler este livro não só uma, mas várias vezes. Eu já li umas quatro ou cinco, e toda vez é como se fosse a primeira.



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