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O amante
(Remisson Aniceto)

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Finda o dia e já `scurece...Horas vespertinas em que divagono meu leito inda sem flores.Estou lúcido e tu me apareces.Espera! que a dor não tragoe ainda há dia em minha vida...Minha mente está caducae vazio é o saco escrotal das minhas palavras.Quisera ejaculá-las todas, aos borbotões,em tua página vermelha e negra...Ah! Se não fosses infecunda!...Transformar-te-ias com a maternidade.Reagirei, ó Dona Morte, Viúva Triste, Mulher Fatal!E incutirei em tuas veias os versos deste poema,marcapasso do meu coração.Desposaste Mallarmé, Camões, Bilac...Não te contentas?A mim, hás de ler-me vivo!Ninguém é totalmente insensível à Poesia.Assim, absorta em ouvir-me, enamorada,amar-te-ei ao ocaso e, antes que anoiteça,tendo-te lânguida aos meus pés,exausta e subjugada,de posse do teu segredo e em prol da Vida,matar-te-ei, ó Dona Morte!



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