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A Moreninha
(Joaquim Manuel de Macedo)

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Quatro estudantes de medicina, Leopoldo, Fabrício, Felipe e Augusto faziam planos sobre o feriado de Santa Ana, que passariam na casa da avó de Felipe, em uma ilha, perto do Rio de Janeiro. Augusto não estava muito animado com a idéia. Os amigos argumentavam que belas moças estariam na ilha, ele, no entanto, mantinha-se relutante. Por fim, acabou concordando em ir, mas, apenas para visitar a avó de Felipe.
Leopoldo, Fabrício e Felipe acreditavam ser impossível não se apaixonar por algumas das senhoras que estariam na festa. Augusto era implacável:
- É impossível amar uma só mulher por mais de quinze dias. Com essa resposta, Felipe lhe propôs uma aposta, caso Augusto amasse alguém por um tempo maior que ele próprio determinou, teria de escrever um romance. Augusto concordou com o jogo.
Após o primeiro jantar na ilha, os convidados retiraram-se da sala para passear e apreciar a bela paisagem. Augusto estava acompanhado de Dona Ana e sua neta Carolina, avó e irmã de Felipe. A simpática anfitriã estava intrigada com a tal aposta:
- Meu jovem, não amas uma mulher por mais de quinze dias como o acusaram durante o jantar?
- Dona Ana, é que já amo, mas não sei como ela é.
- Como não? Que mistério é esse?
- Vamos até a gruta, vou lhe contar. Estava eu, em uma praia do Rio de Janeiro, quando vi uma menina brincando à beira mar. Logo nos tornamos amigos e nos divertimos por um bom tempo. Chamava-me de seu marido! Repentinamente, vimos um menino muito pobre correndo e chorando pela praia porque seu pai estava à beira da morte. Eu e a menina fomos até a humilde casa onde ele morava, demos um pouco de dinheiro e o velho moribundo, em agradecimento, nos abençoou. Fez com que eu desse à menina meu camafeu, e ela desse a mim uma esmeralda. Juramos amor eterno. Assim, devo amá-la eternamente. Durante os dias na ilha, Augusto acaba apaixonando-se pela neta de Dona Ana. A promessa feita àquela menina diante daquele pobre homem já não era mais importante. Ele pede a mão de Carolina em casamento. No entanto, a jovem não aceita, pois, quando Augusto contou a Dona Ana a história da menina da praia, Carolina estava escondida e ouviu tudo. Augusto estava consternado, pois, jamais reconheceria a sua antiga camarada. Então Carolina deu a Augusto um breve que ela chamava de milagroso. Tinha ganhado de um senhor que estava no leito de morte. Impressionado, Augusto descoseu o breve e reconheceu o próprio camafeu. Aos prantos, ajoelhou-se aos pés da Moreninha – tinha encontrado sua mulher! Um mês depois veio o casamento e o romance prometido – A Moreninha.



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