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Diário de Bordo de Maarkos Sestios
(Ferdinand Lallemand; Trad. Gilberto Emílio Chaudon)

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Diário de bordo de Maarkos Sestios, Lallemand, Ferdinand; Ed. Muiraquitã, Niterói, 2002, 176 pág.; Tradução de Gilberto Emílio Chaudon. Este livro é a tradução, para o português, do original em francês “Journal de bord de Maarkos Sestios”, Editions de Paris, Paris, 1955 (esg.), e que teve edições em inglês, alemão e polonês. O Autor, Ferdinand Lallemand, arqueólogo especializado, integrou a equipe do Serviço Francês de Pesquisas Submarinas – dirigido por Jacques-Yves Cousteau – que, em 1953, localizou e estudou os restos de um naufrágio ocorrido por volta de 230 a.C nas proximidades de Marselha. O resumo dos trabalhos foi estampado em artigo do próprio Cousteau na revista “National Geographic Magazine” de janeiro de 1954. A partir de minuciosa reconstituição arqueológica e histórica empreendida sobre os restos encontrados foi possível estabelecer que se tratava de um navio mercante ( um miriânforas – navio cargueiro com 36 m de comprimento, 12 m de largura e 5 m de pontal, deslocando de 700 a 800 ton.), de propriedade de um armador de origem romana, chamado Maarkos Sestios, nascido e criado em Delos – a menor das ilhas Cíclades, berço de Apolo e Ártemis, segundo a tradição. Essa nau trazia para Marselha, quando do naufrágio, vinhos e cerâmicas. Ferdinand Lallemand participou ativamente de toda a pesquisa e refez, ele mesmo, o itinerário do navio desde Marselha até Delos. Seguindo os indícios e vestígios da passagem dessa nau, foi capaz de criar o relato do Diário de Bordo. Muito embora o ‘Diário’, enquanto fonte primária, não tenha sido encontrado, ou talvez sequer existido, o Autor produziu um texto extremamente cativante e que ‘se non è vero, é bene trovato...’. O valor desse texto é literário, histórico, arqueológico e náutico e vem apoiado por inúmeras notas de rodapé e ilustrações. Ao longo de suas 176 páginas podemos reviver aqueles dias decisivos, quando Roma se expandia a passos largos, vigorosos, após haver destruído Cartago – como tanto exortara Catão, o Antigo – e se apropriava do solo, das gentes e do legado Grego.



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