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falta de Fêmeas pode ter levado os dinossauros à extinção
(Agência Reuters)

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Falta de fêmeas pode ter levado dinossauros à extinção da Folha Online O choque de um grande asteróide contra a Terra, há 65 milhões de anos, pode ter levado os dinossauros à extinção não simplesmente porque alterou o clima global e trouxe anos de escuridão, mas porque pode ter influenciado o metabolismo destes animais e reduzido a população de fêmeas. Segundo David Miller, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, se o mecanismo de reprodução dos dinossauros era semelhante a de alguns répteis modernos, a menor temperatura pode ter influenciado o desenvolvimento de fetos dentro dos ovos e determinado o nascimento de mais machos. Esta mudança populacional pode ter levado a uma extinção. A maior parte dos cientistas concorda que o impacto de um ou mais asteróides provocou mudanças globais que mataram os dinossauros e muitas outras espécies. Segundo a teoria, o impacto levantou tanta poeira que encobriu o céu e tornou o planeta mais frio. Além disso, o choque desencadeou atividades vulcânicas que levaram ainda mais poeira e cinza para a atmosfera. Sexo Na maioria dos mamíferos, o sexo é determinado no momento da concepção. Se o óvulo for fertilizado por um espermatozóide que carrega um cromossomo Y, será um macho. Se for um cromossomo X, será uma fêmea. Um mecanismo similar atua na determinação do sexo de aves e alguns répteis, como cobras e lagartos. Porém, em crocodilos, tartarugas e alguns peixes, a temperatura com a qual o ovo é incubado pode alterar o sexo do feto em desenvolvimento. Ninguém realmente sabe se a determinação do sexo nos dinossauros era mais semelhante a dos mamíferos ou a dos répteis. Porém, a equipe de Miller considera que, apenas as mudanças globais, não foram suficientes para extinguir estes animais. "A Terra não se tornou tão tóxica há 65 milhões de anos a ponto de extinguir a vida. A temperatura apenas mudou e estes grandes animais não possuíam mecanismos genéticos para arcar com isso", acredita Sherman Silber, especialista em fertilidade que fez parte do estudo. Porém, uma peça parece não se encaixar bem na nova teoria. Como os ancestrais dos crocodilos e das tartarugas sobreviveram à grande extinção? "Estes animais viviam em uma interseção entre os ambientes terrestres e aquáticos, em estuários e leitos de rios que podem ter representado alguma proteção contra os efeitos extremos das mudanças globais, oferecendo mais tempo de adaptação a eles", disseram os pesquisadores.



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